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quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

O que é uma pregação?

O que é uma pregação? A pregação precisa ser compreendida antes de nos deter em qualquer outro assunto da homilética - a arte da pregação e entrega de sermões. Pregar tem haver com duas coisas: o caráter da mensagem que levamos e o que essa mensagem requer das pessoas que nos ouvem. 

A mensagem que levamos é a revelação de Deus contida nas Escrituras. Embora Deus se revele de forma geral por meio da criação e da consciência do homem, nós só podemos conhecer o seu evangelho por meio da Bíblia Sagrada. 

O pregador tem o dever de pregar o evangelho quando se dirige a seus ouvintes. O evangelho é a mensagem mais poderosa que ele pode dizer quando se dirige à congregação. Essa mensagem é “o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm. 1.16). 

Uma vez que o evangelho é proclamado Deus exige uma resposta daqueles que ouvem a sua mensagem. 

Alguns ouvirão e aceitarão, outros rejeitarão e continuaram a viver em trevas. Essa escolha implica salvação ou juízo sobre a vida de todos que ouvem o evangelho. O pregador deve atentar para seu ministério com muito temor, pois as palavras dele têm implicações eternas sobre a vida de quem escuta sua pregação. 

Tome cuidado para que sua mensagem não seja apenas declarações de juízo. Você deve apresentar as boas novas aos que te ouvem. A proclamação do evangelho coloca diante dos ouvintes o caminho da vida e o caminho da morte. 

Se preocupe com a o conteúdo da mensagem que você tem anunciado em sua pregação. Pregação é verdade aplicada. Observe o que eu disse. Não existe pregação se apenas histórias e proposições são explicadas e afirmadas. A pregação é o ato de mostrar as implicações de tais coisas na vida das pessoas que nos ouvem. 

A verdade do texto bíblico precisa ser elucidada e logo em seguida aplicada. Um remédio prescrito só faz bem ao doente se for aplicado. Não adianta saber que um comprimido de Paracetamol pode aliviar a febre, é preciso ingeri-lo para que o efeito seja sentido. 

O conteúdo da mensagem que pregamos deve ser levado à vida das pessoas que nos ouvem. Elas saberão que a Bíblia é verdadeira quando experimentarem com a mente e com o coração aquilo que dizemos. 

Pregação não é um discurso sobre um tema. 

Não é difícil encontrar alguém que acredita que pregou depois de ter falado todos os aspectos de uma doutrina. Quando pregamos não estamos apenas explicando as relações entre as partes de um texto. Tudo isso está na pregação, mas o ato de pregar só acontece quando o princípio do texto bíblico faz algum sentido na vida das pessoas que nos ouvem. 

Portanto, escolher um texto bíblico e falar sobre ele não é o mesmo que pregar.  

Nós recebemos a responsabilidade de levar o evangelho à vida das pessoas. Para sermos fiéis a essa obrigação precisamos fazer com que a verdade de Deus ganhe sentido na vida dos nossos ouvintes. 

Portanto, dedique-se a conhecer todos os aspectos históricos, literários e teológicos das Escrituras, mas não deixe que a sua pregação se limite a isso. Aplique esses conhecimentos na vida das pessoas que te ouvem. Dessa forma você de fato estará pregando. 

Que Deus ilumine o teu ministério!

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

O que você precisa saber para distinguir entre ideia exegética e a proposição de um sermão

Uma das dificuldades mais comum entre os pregadores iniciantes está em saber diferenciar entre a IDEIA EXEGÉTICA e a PROPOSIÇÃO de um sermão. Vou dar a você algumas orientações quê te ajudarão a superar essa dificuldade:

A ideia exegética é o resultado do estudo exegético, ou seja, da aplicação dos princípios de interpretação da Bíblia (Hermenêutica). O propósito dela é ESCLARECER A IDEIA QUE O AUTOR BÍBLICO TRANSMITIU AOS PRIMEIROS OUVINTES. Normalmente a escrita da Ideia Exegética é marcada pelos verbos no pretérito (passado), os nomes do autor e dos destinatários (quando houver) e o princípio espiritual revelado pelo texto.

Veja um exemplo de redação de uma Ideia Exegética: PAULO PEDIU COMO PAI AOS CRISTÃOS GENTIOS DE ROMA QUE SANTIFICASSEM SEUS CORPOS NO CULTO A DEUS, POIS ESSE É O CULTO QUE AGRADA A DEUS.

Vejamos agora a proposição. 

A proposição É UMA AFIRMAÇÃO DO PRINCÍPIO BÍBLICO DESCOBERTO PELA EXEGESE DITA DE FORMA CONTEXTUALIZADA À IGREJA DOS NOSSOS DIAS. 

Você irá encontrar o princípio espiritual da proposição na ideia exegética. No exemplo acima o princípio espiritual (válido em todo tempo, no passado, no presente e no futuro) é: O CULTO QUE AGRADA A DEUS REQUER UM CORPO SANTIFICADO (esse princípio pode ser dito de outras formas, contanto que comunique a mesma coisa na sua essência). 

Diferente da ideia exegética, a proposição é dita (quase sempre) com o verbo no presente do indicativo. Por exemplo: DEVEMOS SANTIFICAR OS NOSSOS CORPO NO CULTO A DEUS.

Faça a ideia exegética buscando ouvir o que foi dito no passado e comunique com as suas palavras no presente o mesmo princípio dito outrora, essa última parte é a proposição do seu sermão. 

Bons estudos!

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segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Como ouvir a voz de Deus pela Bíblia Sagrada

Há pessoas que acreditam que Deus fala de forma ordinária quando lançam sorte sobre os textos das Escrituras. Fazem "roleta russa", um tipo de escolha aleatória, com os textos da Bíblia. Outrora, essa prática era muito vista nas caixinhas de promessas. A diferença era que na caixinha de promessas os versículos da Bíblia eram previamente escolhidos pelo fabricantes e mais fáceis de coincidirem com alguma situação do leitor. 

Deus revelou sua vontade num livro. Logo, devemos buscar compreender o que Ele nos diz lendo e interpretando as palavras, frases e parágrafos da Bíblia. 

Os místicos, que amam o mistério, sempre buscam ler a Bíblia pela hermenêutica do acaso. Para eles, quanto mais um texto bíblico coincidir com alguma situação, mais certeza eles tem de que ouviram a voz de Deus. Certamente eles terão que sabotar muitas de suas leituras, pois o que dizer dos números e genealogias da Bíblia. Que significado darão a um versículo escolhido ao acaso que diz: "de Benjamim, Abidã, filho de Gideoni;" (Números 1:11)? Não duvido que alguém ainda queira coincidir essa passagem.

Para ouvir a voz de Deus pelas Escrituras precisamos exercitar a leitura, a capacidade de interpretar letras, palavras e frases. 

Deus falou aos escritores da Bíblia e sua voz continua a ecoar pelos seus escritos. 

O leitor dos nossos dias precisa decodificar o que diz os textos da Bíblia usando as faculdades que Deus lhe dotou. Ou seja, é necessário usar os sentidos: visão, audição (ouvido interno) e tato (texto em braille) junto com a lógica. É por meio dos sentidos e da razão que o Espírito Santo comunica o amor de Deus.

Precisamos valorizar o estudo sério da Bíblia. 

Ao menosprezar o uso ordinário de leitura acabamos desprezando o meio escolhido por Deus para falar ao seu povo. 

Damos o devido valor a Bíblia quando aceitamos que ela é um livro, e como livro, deve ser usada como tal. 

O estudo exegético deve ser familiar a todo cristão. Os mestres precisam simplificar as ferramentas básicas de interpretação para os leigos, pois o relacionamento correto do cristão com Deus depende da interpretação correta das Escrituras. 

Não é bíblico, nem cristão, entregar a interpretação das Escrituras a um grupo seleto de especialistas. 

A voz de Deus deve está disponível a todos que queiram. Porém, para que de fato ouçamos a Deus precisamos estudar seriamente a Bíblia. Esse estudo sério não pode prescindir de uma interpretação bem feita.

Portanto, leiamos a Bíblia Sagrada e ouçamos a voz de Deus. Não deixe se enganar pelo acaso. Palavras podem coincidir com ocasiões que você está passando, mas com certeza essa relação não é o método ordinário dado por Deus para ouvir sua voz. 

Conheça a interpretação histórica-gramatical, que leva em consideração a história e a gramática para entender a Bíblia, e aplique seus princípios sob a direção do Espírito Santo. Assim você ouvirá de forma cristalina a voz de Deus e a sabedoria manifestada nas Escrituras.

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domingo, 12 de janeiro de 2020

Pastores que não pregam a Palavra de Deus são um mal para igreja


O ministério da Palavra é de responsabilidade de toda a igreja e, em especial, do pastor. 

Todo cristão tem o dever de zelar e proclamar a revelação de Deus. Contudo, o pastor recebeu de Deus o dom especial para guiar a igreja à luz da Santa Palavra. 

Ele deve oferecer as suas ovelhas a grama verde da revelação. É por meio do ensino e aplicação dos princípios bíblicos ao coração do povo que a igreja é santificada pelo Espírito Santo. 

Quando de fato o Pastor cumpre o seu papel ministerial a igreja cresce a semelhança de Cristo. O povo percebe que o que é dito no púlpito não são ideias do líder, mas a verdade de Deus, que traz à tona as motivações, aplica a disciplina e consola o coração.

Pregar a Palavra não é falar de experiências pessoais, nem muito menos explicar histórias da bíblia. 

O pregador trabalha em cooperação com o Espírito Santo, explicando e aplicado as Escrituras à vida da igreja. 

No poder do Espírito Santo a Palavra de Deus ganha sentido na realidade da igreja através da exposição do pregador. Dessa forma o povo de Deus percebe a verdade que brota da Palavra e tem os seus caminhos confrotados. 

Aqueles que confiam no seu exemplo para mudar a igreja acabam pondo a autoridade em si mesmos. 

Seus bons resultados são pregados como autoridade, obedecendo a lógica: se deu certo para mim, vai dá certo em você. Por mais que tenhamos bons testemunhos para relatar, o pregador não foi chamado para falar de si mesmo. No púlpito a ênfase deve está naquilo que a Bíblia diz, e não no pregador. 

Quando pregamos a Palavra de somos vasos que carregam o tesouro valioso do Evangelho (v. 2 Co. 4.7). O mais importante é o conteúdo que levamos, o evangelho de Cristo. 

O verdadeiro pregador expõe e aplica o que o texto diz. Suas palavras são atuais, pois ele fala das necessidades dos homens de todos os tempos, conforme a Bíblia revela. Ele busca na Palavra e entrega o que ela diz acerca da vida de suas ovelhas. 

Igrejas onde há negligência à pregação fiel da Palavra de Deus se tornam igrejas problemáticas. 

A autoridade das Escrituras tem o poder de desfazer as celeumas no ceio da igreja. Uma igreja bem nutrida sabe que é na Bíblia Sagrada que está a palavra final sobre suas divergências. 

Em meio às opiniões e caprichos é a Palavra que norteia o caminho pelo qual a igreja deve caminhar. 

O pastor que negligencia a pregação das Escrituras tem que ter "costas largas" no momento de resolver os problemas da igreja. Ele se torna a autoridade final e muitos ficam à mercê dos seus juízos. 

Nas vezes que vi pessoas tomando o lugar da Palavra na resolução de problemas, o fim foi sempre uma das partes machucada por carnalidades. Quem usurpa o lugar da Palavra usa seu próprio cajado e não o de Deus. Facilmente abre feridas, mas não sabe como cura-las. 

Deus livre sua igreja desses maus obreiros! 

Além de tudo o que já foi dito, o mundanismo encontra brechas no  convívio de igrejas onde a Palavra de Deus não é pregada com fidelidade

A pregação alimenta as ovelhas e afasta os lobos. Por meio dela fechamos com concreto as aberturas que o diabo pode encontrar em nossos corações e da nossa congregação. 

Entretanto, como é possível afastar o mundanismo se a igreja depende das ideias do pregador? Seria ele mais sábio do que as Palavras de Cristo? 

Colocar a personalidade do pregador no lugar da Palavra de Deus é um golpe do diabo na autoridades da Escrituras na igreja. Aqueles que fazem isso comunicam que todos devem olhar mais para eles do que para Deus. Tomar o lugar de Deus, seja em qualquer situação, é aspiração do Diabo e pecado de idolatria. 

Por outro lado, igrejas que têm pregadores fiéis à Palavra de Deus são purificadas do mundanismo e seus males. 

Portanto, ovelhas que têm pastores negligentes a Palavra sofrem de inanição espiritual. Elas acabam se apoiando no testemunho e nas experiências dos seus líderes e não em Deus. O resultado são crentes carnais, guiados pelos seus caprichos e pecados. 

A você Pastor, "pregue a palavra, insista, quer seja oportuno, quer não, corrija, repreenda, exorte com toda a paciência e doutrina." (2Timóteo 4:2). Dê à Palavra de Deus o devido lugar em sua vida. Se esforce para agradar a Deus no seu ministério. "Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." (2Timóteo 2:15). Se você agir assim sua igreja será grandemente abençoada por meio da sua pregação. 

sábado, 11 de janeiro de 2020

Três dicas essenciais para leitores iniciantes

A leitura correta é fundamental para a interpretação bíblica. Muita gente, por diversas razões, têm dificuldade em dar o significado do texto bíblico. Isso pode ser corrigido, em muitos casos, pelo aprendizado da leitura. 

Seguem algumas dicas que irão te ajudar a ler melhor. 

1. Leia, leia e leia. A melhor forma de aprender a ler é lendo. Tenha todos os dias um tempo reservado para fazer sua leituras e leia de tudo até embalagem de creme dental.

2. Leia com uma perguntas em mente. Ao ler procure identificar nos títulos e subtítulos a problemática (a pergunta) que o escritor procura responder no seu escrito. Observe o tipo de assunto que o livro aborda. Se é uma ficção, não-ficção, romance etc. No ato da leitura veja como a escritor responde à problemática.

3. Observe bem a ordenação das ideias. Em todo livro, inclusive na Bíblia, as ideias funcionam assim: 1. O livro tem uma ideia; 1.1 O capítulo tem uma ideia secundária; 1.1.1 Os parágrafos tem ideias terciárias; 1.1.1.1 As frases tem ideias quartenarias. Aprenda essa ordenação lógica e você irá dominar o pensamento do autor. Aos ter esse domínio critique o conteúdo levando as ideias para o campo prático e confronte com o que outros escritores dizem sobre o assunto.

Essa última dica vai ajudar você a encontrar as ideias de um texto bíblico.

Boa leitura para você!

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O que você precisa saber sobre o contexto na hora de estudar a Bíblia

Você já deve ter ouvido a expressão que diz: "um texto sem contexto é a base para uma heresia. A Bíblia é um livro que expressa as intenções dos seus autores. Cada palavra e frase fazem parte de um conjunto de sentidos que dão o significado de cada colocação. Quando se abandona esses vários fatores e/ou situações por trás de um texto o leitor acaba dando significados que os escritores não desejavam dar. 

Imagine que você escreveu um bilhete de amor para alguém e essa pessoas ao interpretar suas palavras disse que gostou muito da receita de bolo que você enviou. Você certamente saberia que houve um problema na interpretação. Talvez a pessoa que recebeu o bilhete estivesse com a expectativa errada ao ler o bilhete e essa expectativa acabou dando outros sentidos as palavras. O exemplo é meio tosco, porém ilustra bem o que acontece quando lemos a Bíblia a fim de encontrar o que queremos que ela diga e não o que ela tem a dizer. Nesse caso usamos o nosso contexto como pano de fundo para dar sentido ao texto bíblico.

Ao interpretar uma passagem das Escrituras precisamos ter em mente algumas princípios em relação ao contexto de uma palavra ou frase. Vejamos alguns desses princípios. Lembre-se deles na hora em que estiver fazendo a leitura de uma passagem bíblica para a aplicação pessoal, ou para algum estudo ou pregação. 

1. É  o contexto que determina o sentido que o autor Bíblia deseja dar ao texto. Ou seja, o estudante da Bíblia precisa observar com atenção os eventos, frases e palavras que orbitam ao redor do texto que deseja interpretar. A repetição, por exemplo, de determinadas palavras podem apontar para uma estrutura literária especial (contexto literário). 

No Sermão do Monte, capítulo 5, versículos 1 a 12 há repetições do termo "Bem-aventurado" (gr. "Makarios"). Essa repetição aponta para a intenção de Mateus ao ALISTAR uma série de virtudes que Jesus ensinou a seus discípulos. Logo, ao observar o uso da palavra "Bem-aventurado" no contexto podemos afirmar que ele é um termo que descreve um indivíduo que possui uma série de virtudes cristãs. Esse significado só pode ser obtido através da observação do contexto. 

Um bom estudo do contexto faz saltar para fora o sentido da passagem bíblica. Por isso, o contexto é imprescindível para a interpretação de qualquer texto da Bíblia. 

Vejamos outros princípio que nós não podemos esquecer ao estudar um texto bíblico. 

2. Outros contextos brigam em sua mente para determinar o significado de uma passagem. Saiba que narrativas estão a todo instante em sua cabeça. Se você estiver a espera de alguém especial em sua casa, certamente um toque na campainha lhe levará a acreditar que a pessoa esperada chegou. Nesse caso a expectativa em relação à chegada da pessoa influenciou diretamente no significado que você deu ao evento. 

Não nos damos conta, mas muitas e muitas vezes entendemos uma frase errada por causa do contexto errado que damos a ela. 

Pregadores são tentados a trazerem uma mensagem atual para seus irmãos guiados pelo contexto da congregação. Isso acaba levando a graves erros de interpretação. Com ensina David Helm (1), o contexto deve tomar a direção de toda e qualquer passagem das Escrituras. 

Corremos um grande risco se entregarmos o texto bíblico aos arbítrio de nossos próprios contextos. Esteja ciente dessa luta que ocorre todas as vezes que você ler a Bíblia. 

Portanto, estude sua Bíblia observando com cuidado o pano de fundo histórico e literário da passagem que você está lendo. Observe o tempo, os personagens e as circunstâncias do texto. 

Também note as repetições de palavras, a estrutura da passagem em que as palavras foram escritas. Tudo isso afeta o significado que você dá a um texto bíblico. 

Enfim, considerando os princípios acima você se livrará de cometer grandes erros na interpretação da Bíblia. 

REFERÊNCIA:

(1) HELM, David. Pregação Expositiva. São Paulo: Vida Nova, 2016.

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quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Esboço Expositivo no Salmo 6

Sl. 6 (v. 4,5) – CLAME PELAS MISERICÓRDIAS DE DEUS EM TUAS AFLIÇÕES

O salmo que acabamos de ler é um pedido pela misericórdia de Deus. É uma oração diante de uma aflição. 

Nós consideramos as orações um meio de graça. Por meio delas podemos nos dirigir a Deus e esperar o seu favor. Podemos falar com ele e ter as nossas aflições aliviadas.

O salmista Davi não nos diz exatamente qual era a aflição que o levou a fazer essa oração. Porém, nós temos algumas pistas.

1. A condição do salmista era de debilidade e fraqueza (v. 2 “Tem compaixão de mim, Senhor, porque eu me sinto debilitado;”). Em sua oração ele pede que Deus o auxilie na sua fraqueza. 

2. Ele desejava a cura de Deus sobre sua vida (v. 2 “sara-me, Senhor, porque os meus ossos estão abalados.”). Possivelmente alguma enfermidade lhe fazia vislumbrar a morte. No versículo 4,5 ele expressa o seu desejo que Deus o livre da morte.

3. Sua condição era humilhante e seus inimigos zombavam da sua condição. Perceba que se Deus o curasse seus inimigos seriam envergonhados (v. 10 “Sejam envergonhados... todos os meus inimigos.”).   

Gostaria de me fundamentar nos versículos 4 e 5 desse salmo ao fazer a exposição. Neles somos ensinados a pedir a Deus pela sua louvável misericórdia em nossas vidas. 

O que precisamos considerar ao clamarmos pelas misericórdias de Deus? Que atitudes o salmista no ensina a ter ao fazer o clamor por o auxílio divino?

Vejamos algumas atitudes imprescindíveis que o Salmista nos ensina ao clamar a Deus pela sua misericórdia em nossas aflições.

1. Lembre-se de quem é o Deus das tuas orações (v. 4 “Volta-te, Senhor,...”). 

a. O Deus de Davi é o Deus de misericórdia (v. 2 “Tem compaixão de mim, Senhor,...”). O salmista roga a Deus que tenha compaixão de sua vida fragilizada. Ele sabe que Deus sabe se condoer com aqueles que estão enfraquecidos. Sua oração é que Deus o alcance com a cura que ele tanto necessita. 
 Precisamos nos lembrar de que Deus sabe das dores das nossas enfermidades. Ele sabe a onde dói e pode com a sua mão de misericórdia derramar a cura sobre as nossas feridas. 

b. Além disso, o salmista sabe que Deus é soberano sobre o tempo e agirá no melhor momento (v. 3 “... mas tu, Senhor, até quando?”). Esperar perturba a alma. Ainda mais quando a dor não para. Dizer ao um enfermo que terá que aguentar um pouco mais é despejar um peso a mais em sua perturbação. O clamor do enfermo é urgente. O salmista sabe que o Senhor a quem ele se dirige tem um tempo determinado para agir sobre sua enfermidade. 
 Alguns aqui nessa noite talvez estejam aflitos porque querem a cura para sua enfermidade no seu tempo. Digo com compaixão: não aflija sua alma querendo ser mais sábio do que Deus. Apresente a Ele a tua necessidade e confie que ele agirá no devido tempo. 

c. Também traga a sua memória que o Deus a quem você ora é gracioso (v. 4 “... salva-me pela tua graça.”). Ele age por fidelidade a si mesmo, e não espera nossa completa fidelidade para agir. Você não precisa fazer sacrifícios para que Deus te abençoe. Jesus já fez o sacrifício necessário para o teu bem. O salmista clama: “salva-me por tua graça”. Deus nos criou para ser dependentes dele. Mesmo se não tivéssemos pecado em Adão, seriamos dependentes dele. Uma vez que somos pecadores carecemos ainda mais dele. 
 Portanto, rogue o favor de Deus sobre sua situação. Mostre a ele que você espera o agir de sua graça.  

d. Ainda há um lembrete acerca do Deus a quem você ora: Deus ouve as tuas orações. O salmista não tem dúvidas de que é Deus quem ouve o seu clamor. Ele diz: “o Senhor ouviu a minha súplica; o Senhor acolhe a minha oração” (v. 9). Sabemos disso não porque obtermos o que desejamos de Deus, mas por causa da fé. A fé nos garante que ele está tomando em suas mãos cada uma das orações que fazemos. Quando Paulo orou a Deus e pediu que o seu “espinho na carne” fosse tirado ele não teve o seu desejo respondido. O espinho continuou nele. Contudo, ele pôde entender a resposta de Deus às suas orações (1 Co. 12.9). 
 Leve o teu coração a reagir com confiança em Deus quando orar. Deus não está surdo ao que você tem pedido. Ele nos deu o seu Espírito para nos socorrer em nossas orações (Rm. 8.26 “Porque não sabemos orar como convém, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.”). 

Clame insistentemente pelas misericórdias do Deus verdadeiro sobre a sua vida. 

O salmista Davi ainda nos mostra uma segunda atitude que precisamos ter ao clamar pelas misericórdias de Deus. 

2. Não deixe de pedir o socorro de Deus (v. 4 “Volta-te, Senhor, e socorre-me;”). 

a. Nossas fraquezas devem nos impulsionar a rogar pela ajuda do Pai. Quanto mais debilitados e fracos mais propícios nos tornamos a experimentar a mão de Deus. O salmista ora para que Deus volte os seus ouvidos a oração que ele faz em sua fraqueza: “Volta-te Senhor e socorre-me”. Muitas vezes não é esse o clamor que fazemos quando estamos abatidos. Fazemos planos, buscamos ajuda dos homens, maquiamos nossas fraquezas. Porém, Deus está pronto a socorrer o que se inclina em completa dependência. Essa é a humildade que move a mão de Deus: “Volta-te Senhor e socorro-me.”.

b. Não deixe de clamar o socorro de Deus, pois em nossa perturbação precisamos aprender a esperar em Deus (v. 3 “... mas tu, Senhor, até quando?”). A demora de Deus em responder à oração é uma lição que requer reflexão. Saber esperar o agir de Deus nos amadurece entregando a ele o senhorio sobre o tempo. Talvez você esteja pensando e desistir de clamar a Deus. Talvez diga: “a tanto tempo que clamo pela misericórdia de Deus e não vejo resultado”. 
 Gostaria que você soubesse que a tua desistência de clamar a Deus é um evidência de que Deus seu coração ainda não aceitou que Deus é senhor sobre o tempo de sua vida. Clame de manhã, de tarde e de noite. O tempo de Deus é o melhor e você precisa confiar no agir dele. 

Peça a Deus que te alcance com a sua misericórdia enquanto você tem vida para louvá-lo. Nunca desista de pedir a Ele. 

Por fim, Davi nos ensina ainda outra atitude que precisamos ter quando clamamos a Deus pela sua misericórdia. 

3. Deseje louvar a Deus pelo livramento que ele pode te dar (v. 5 “Pois, na morte, não há recordação em ti; no sepulcro, quem te dará louvor?”). 

a. Deus nos dá a sua misericórdia para que em vida possamos exaltá-lo. O salmista sabia que na sepultura (hb. “Seol”) o louvor a Deus não pode ser dado diante dos homens. Ele quer se alcançado pela compaixão de Deus para que sua vida seja um reconhecimento da grandeza e do poder de Deus. 
 Será que é esse o motivo pelo qual temos orado a Deus pela cura? Será que desejamos de coração que o nome de Deus seja conhecido pelo livramento da diabetes, das dores da coluna, do câncer? O nosso clamor precisa ser motivado pelo louvor ao nome do nosso Deus.  

b. Deus envergonha os inimigos dando misericórdia aos seus servos. O salmista termina o salmo clamando pela vergonha dos seus inimigos (v. 10 “Sejam envergonhados e fiquem extremamente perturbados todos os meus inimigos; retirem-se, num instante, cobertos de vergonha.”). A resposta à oração que ele fazia envergonhariam aqueles que almejavamm o seu fim. O livramento e a cura de Deus calaria o escárnio daqueles que zombavam da condição do salmista em sua aflição. Deus sabem da humilhação que sofrem aqueles que são zombados por causa das suas debilidades físicas. O salmista espera que Deus feche a boca dos zombadores através da graça concedida a sua vida. 
 Os zombadores de tua vida estão com os dias contados. Eles serão envergonhados na revelação de Cristo. Quando Jesus vier e nos dá um novo corpo, eles verão a glória de Deus em nós e serão eternamente envergonhados. 

CONCLUSÃO

Meus queridos irmãos, não nos cansemos de pedir ao Deus verdadeiro a sua misericórdia. A palavra de Deus hoje é para que você persista em clamar pela misericórdia de Deus em tua vida. 

Deus é compassivo e sabe do que você tem sofrido. Ele sabe do pecado que te atormenta, de como a tua alma precisa ser curada. Ele nos Deu seu Filho Jesus para que as nossas orações não fossem vãs.

Portanto, peçamos a ele que nos mostre a sua misericórdia em Cristo Jesus e nós o louvaremos hoje e eternamente o Deus misericordioso que nos salvou.

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quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Tecnologia, Pregação e o Espírito Santo

Quando a pregação se torna dependente de luzes e sons para ser pregação é sinal de que o essencial foi abandonado. 

As igrejas pós modernas decidiram abandonar tudo aquilo que traga alguma lembrança de tradição. 

A moda agora são igrejas com fundo escuro e luz de penumbra. Nesse ambiente o pregador rodeado por velas fala palavras que exaltam os ouvintes. O público fica satisfeito com o que ouve, pois é tudo o que querem ouvir. 

Deus nos deu capacidade criativa. Somos capazes de criar tecnologias a fim de nos ajudar em nossa tarefas diante do mundo. 

Nossas criações não são ruins por si só. O problema  de nossas invenções vem à tona quando damos a elas o lugar que pertence a Deus. 

Tudo o que assume o lugar de Deus torna-se um ídolo. E um vez que o ídolo é criado seus servos vem a reboque. 

A nossa capacidade criativa deve está sob a ação do Espírito Santo. 

O efeito da oratória sob a ação do Espírito é tremendo! Quem dera se nos utilizássemos de forma saudável das técnicas de oratória. Assim como fez Spurgeon, Martin Lloyd-Jones, Jonathan Edwards e tantos outros pregadores. 

Aqueles que ensinam que para fazer uma pregação é preciso melhorar a iluminação do salão certamente invertem o lugar das tecnologias. 

A verdadeira pregação une Espírito e Palavra. Usar um sem outro é problema. 

Sem o Espírito o pregador pode ser um grande orador, contudo, carente de poder. Por outro lado, o Espírito sem a Palavra é o mesmo que um mecânico sem ferramentas, ou um cirurgião sem bisturi. 

Ao invés de técnicas, precisamos de pregadores cheio do Espírito e conhecedores da Palavra.

Portanto, "procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." (2Timóteo 2:15). Ore, e não despreze o estudo da Palavra. 

Peça ao Espírito que use o que você tem aprendido na Palavra. "Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, se rodearão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos." (2Timóteo 4:3). Subsistiruirão a Palavra de Deus por mensagens de auto ajuda; dirão o que o povo deseja ouvir e não o que ele necessita ouvir. 

Em muitas igrejas dos nossos dias não se fala mais em pecado, inferno, vinda de Cristo etc. Elas amam o presente século. Embora falem do céu, não o desejam. 

Preocupe-se em ser cheio do Espírito Santo e da Palavra. Essa mistura é capaz de operar maravilhas no coração do pecador através da pregação.

O uso de ambientes mal iluminados e fundo musical só são artifícios humanos que emocionam, mas não são capazes de converter o pecador. Eles mechem com os sentidos mas não podem transformar o coração de pedra em coração de carne. 

Portanto, que Deus nos ajude a depender do Espírito Santo na pregação da sua Palavra. Com ele cada palavra das Escrituras, dita com precisão exegética, cumprirá o seu propósito. Ela não voltará vazia. Deus cumprirá o seu objetivo: converter o homem do caminho de pecado pelo poder do Espírito.

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segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

O que você precisa saber para distinguir entre ideia exegética e a proposição de um sermão

Uma das dificuldades mais comuns entre os pregadores iniciantes está em saber diferenciar entre IDEIA EXEGÉTICA e PROPOSIÇÃO de um sermão. Vou dar a você algumas orientações quê te ajudarão a superar essa dificuldade:

A Ideia Exegética é o resultados o estudo exegético, ou seja, da aplicação dos princípios de interpretação da Bíblia (Hermenêutica). O propósito dela é ESCLARECER A IDEIA QUE O AUTOR BÍBLICO TRANSMITIU AOS PRIMEIROS OUVINTES. Normalmente a escrita da Ideia Exegética é marcada pelos verbos no pretérito (passado), os nomes do autor e dos destinatários (quando houver) e o princípio espiritual revelado pelo texto.

Veja um exemplo de redação de uma Ideia Exegética: PAULO PEDIU COMO PAI AOS CRISTÃOS GENTIOS DE ROMA QUE SANTIFICASSEM SEUS CORPOS NO CULTO A DEUS, POIS ESSE É O CULTO QUE AGRADA A DEUS.

Vejamos agora a proposição. A proposição É UMA AFIRMAÇÃO DO PRINCÍPIO BÍBLICO DESCOBERTO PELA EXEGESE DITA DE FORMA CONTEXTUALIZADA À IGREJA DOS NOSSOS DIAS. Você irá encontrar o princípio espiritual da proposição na Ideia Exegética. No exemplo acima o princípio espiritual (válido em todo tempo, no passado, no presente e no futuro) é: O CULTO QUE AGRADA A DEUS REQUER UM CORPO SANTIFICADO (esse princípio pode ser dito de outras formas, contanto que comunique a mesma coisa na sua essência). Diferente da IE, a proposição é dita (quase sempre) com o verbo no presente do indicativo. Por exemplo: DEVEMOS SANTIFICAR OS NOSSOS CORPO NO CULTO A DEUS.

Em suma: faça a Ideia Exegética buscando ouvir o que foi dito no passado e comunique com as suas palavras no presente o mesmo princípio dito outrora, essa última parte é a Proposição do seu sermão. 

Bons estudos!

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domingo, 5 de janeiro de 2020

Esboço expositivo em Mateus 15.21-28

Mt. 15.21-28 – AS ATITUDES DE FÉ DOS PAIS QUE ABENÇOAM SEUS FILHOS

O que você é capaz de fazer pelos seus filhos? O texto que lemos nos conta a história de uma mulher que viu em Jesus o Deus capaz de libertar da opressão demoníaca sua filha. 

Essa mulher tinha vencer alguns obstáculos para receber a graça de Cristo:

1. Ela era Cananéia. Os judeus chamavam de forma pejorativa os cananeus de “cães”. Eles eram gentios e não tinham relação alguma com a aliança de Deus. A história daquela mulher serve para contrastar com a fé dos judeus.

2. A prioridade de Jesus para com os Judeus. Jesus diz (v. 24): “- Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.”; cf. Jo. 1.11. Os Judeus deveriam ser os primeiros a crerem em Cristo. Os sinais operados por Jesus deveriam acontecer primeiramente entre eles a fim de que pudessem crê.

Contudo, a fé daquela mulher lhe fez saltar os obstáculos e encontrar o favor de Deus. 

Você tem lutado pela vida espiritual dos seus filhos? Filhos, vocês têm visto o esforço dos seus pais pela vida espiritual de vocês?

A fé dos pais é uma bênção na vida dos filhos. Há três atitudes de fé nos pais que abençoam seus filhos. 

I. Intercedem a Cristo pela luta de seus filhos (v. 21-22).

1. Os pais tomam facilmente as dores dos seus filhos (v. 22b “– Senhor, filho de Davi, tenha compaixão de mim! Minha filha está horrivelmente endemoniada.”). Aquela mulher não via apenas a dor de sua filha oprimida pelo diabo. Ela sentia na pele o sofrimento da sua filha. Por isso pede a Jesus: “tenha compaixão de mim”. Ela se volta para o Messias prometido dos judeus e clama pelo favor de Deus sobre si (e sua filha). 
 Você tem sentido as dores dos seus filhos? Eles podem está nesse momento condenados ao inferno. Isso é bem mais terrível do que qualquer enfermidade. Leve a Cristo a vida deles. Interceda a Jesus para que o quadro dos seus filhos seja mudado. E se você tem filhos cristãos, peça a Deus que os sustente em Jesus. 

2. O clamor daquela mulher Cananéia não é o único que a Bíblia no mostra. No capítulo 17.15 ouvimos outro clamor de um pai por um filho: “- Senhor, tenha pena do meu filho, porque ele tem convulsões e sofre muito;”. Os pais que amam seus filhos não se esquecem de apresentar a Jesus a situação deles. 
 Talvez você e sua esposa estejam vendo seus filhos prosperarem materialmente. Isso é bom, porém do que adianta a eles ganharem o mundo inteiro e perderem a alma. Se teus filhos estão enfermos espiritualmente interceda por eles diante de Cristo. Peça a compaixão de Cristo sobre a vida deles. Faça de novo como você fez quando eles eram pequenos e na primeira gripe você passou horas e horas no hospital até que fossem atendidos. 

Pais que têm fé em Cristo são uma bênção na vida dos seus filhos. Eles levam a Cristo as lutas de seus filhos. 

Além disso, os pais que abençoam seus filhos:

II. Insistem no favor de Cristo sobre a luta de seus filhos (v. 23-27) 

1. Cristo é o único que pode desfazer os males espirituais da vida dos homens. Aquela mãe sabia do problema espiritual de sua filha (v. 22 “Minha filha está horrivelmente endemoniada.”). Jesus era o único que poderia dá a libertação dela. Ele veio para libertar os cativos das trevas. Era nele que aquela mulher Cananéia encontraria a solução para o problema de sua filha.
 Não adianta pagar boas escolas, bons psicólogos se o problema dos seus filhos for espiritual. Problemas espirituais se resolvem através de Cristo. Jesus está a sua disposição para que você clame contra as investidas diabólicas que tem se levantado contra seus filhos. Não continue a tratar os problemas espirituais com paliativos. Clame insistentemente a Jesus por eles. 

2. A insistência revela o coração dos pais. A mulher não desistiu diante das palavras de Cristo e mostrou sua adoração (v. 24,25 “Mas Jesus respondeu: - Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. Ela, porém, veio e o adorou, dizendo: - Senhor, me ajude!”). Muitas vezes Deus coloca empecilhos na resolução de problemas para provar o nosso coração e aumentar a nossa fé.
 Talvez você esteja pensando em desistir diante das dificuldades que tem aparecido. Talvez já disseram que não tem mais jeito. Contudo, foque sua fé nas palavras de Cristo. Ele é misericordioso. Clame pelo favor dele, independente do que você tem ouvido. Faça como fez a mulher Cananéia. Ela se humilhou a fim de receber a misericórdia de Cristo (v. 26,27).

Pais que tem fé não desistem de clamar pela misericórdia de Deus sobre os seus filhos. Além do favor divino, eles são amadurecidos espiritualmente pelas experiências que passam. 

Que outra atitude de fé nós podemos vê nos pais que abençoam seus filhos?

III. Confiam plenamente em Cristo diante das tribulações de seus filhos (v. 28).

1. Aquele que confia plenamente em Cristo alcança dele favor. Aquela mãe teve sua fé elogiada por Jesus porque confiou totalmente no que Jesus podia fazer e foi abençoada (v. 28 “Então Jesus exclamou: - Mulher que grande fé você tem! Que seja feito como você quer. E, desde aquele momento, a filha dela ficou curada.”). Ela sabia que Jesus era o Messias de Deus a quem os demônios estremecem e fogem. Sua confiança em Cristo não mediu esforços para receber de Jesus o favor. 
 Quem o Cristo a quem você se dirige em tuas orações? Precisamos confiar no Jesus poderoso e soberano. Ele pode exercer sua misericórdia sobre os nossos filhos. Ele é sábio e sabe como operar na cura e libertação dos nossos filhos. Reflita sobre quem é o Cristo a quem você tem clamado. Ele é o seu Senhor? A ele você tem confiado a libertação dos teus familiares? 

CONCLUSÃO

Não desista de pedir a Deus pela vida dos seus filhos. No tempo certo Jesus se compadecerá do seu clamor. Derrame seu coração diante do Deus que não rejeita o coração quebrantado. 

Filhos, a fé dos seus pais serve de testemunho para vocês. Eles confiam que Jesus irar curar vocês dos seus pecados. Eles não desistirão até que a graça de Deus chegue as suas vidas. 

Portanto, voltem-se para Jesus hoje mesmo e sejam curados.

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sábado, 4 de janeiro de 2020

Esboçando um sermão temático


O sermão temático é aquele surge a partir de um tema bíblico e é desenvolvido em partes distintas das Escrituras. 

Enquanto o sermão expositivo se detém numa única passagem, a qual fornece todos as divisões e tópicos da pregação, no sermão temático o pregador se utiliza de textos em lugares diferentes da Bíblia.

Para fazer o esboço de um sermão temático siga as seguintes etapas:

1. Escolha um tema bíblico para sua pregação. A Bíblia tem inúmeros temas. 

Leia a Bíblia e perceba os temas que uma passagem bíblica sugere. Embora essa seja a maneira natural de começar um sermão bíblico temático, o tema também pode surgir de uma necessidade percebida na congregação ou de um momento específico. 

Por exemplo: Tema: O amor de Deus por nós. Surgiu da leitura do texto bíblico de Romanos 5.8 "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de Cristo ter morrido por nós quando ainda éramos pecadores."

2. Depois de ter o tema definido, faça a proposição

A proposição é uma afirmação que revela uma verdade espiritual que será desenvolvida na pregação. 

Para o tema: o amor de Deus por nós, a proposição pode ser: "Deus nos mostra o seu amor por nós na cruz de Cristo."

3. Desenvolva a proposição. Para fazer isso use perguntas analíticas. 

Escolha uma dessas: 

a. E daí? O que devo fazer acerca disso? Essas perguntas desenvolvem a proposição com aplicações; 

b. Como sei que isso é verdade? Você pode desenvolver a proposição com argumentos que validam a proposição; 

c. O que isso significa? Você também pode desenvolver a proposição explicando ela. 

Vejamos um exemplo: Para a proposição: "Deus nos mostra o seu amor por nós na cruz de Cristo." Podemos perguntar: Como sei que é verdade que a cruz de Cristo revela o amor de Deus por nós? (argumentos para sustentar a proposição)

As respostas bíblicas:

I. A cruz nos livra do castigo eterno (Jo. 3.16)
II. A cruz nos purifica da culpa dos nossos pecados (Rm. 4.25)
III. A cruz nos reconcilia com Deus (Cl. 1.20).

O esboço dessa mensagem fica assim:

Texto: Rm. 5.7
Tema: O amor de Deus por nós
Proposição: "Deus mostra o seu amor por nós na cruz de Cristo."
I. A cruz nos livra do castigo eterno (Jo. 3.16)
II. A cruz nos purifica da culpa dos nossos pecados (Rm. 4.25)
III. A cruz nos reconcilia com Deus (Cl. 1.20).

Essa é a estrutura básica da sua pregação, o essencial para você levar para o púlpito. 

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Como citar textos bíblicos fora da perícope da sua exposição


A Bíblia é a sua intérprete por excelência. Isso implica que ao buscar o significado de uma passagem bíblica devemos observar o que toda a Escritura têm a dizer sobre o assunto em foco. Essa é uma regra fundamental da interpretação bíblica e ninguém pode prencidir dela sem correr o risco de falar uma heresia. 

O expositor das Escrituras pode usar outras passagens fora da perícope da sua pregação. A aplicação desse princípio depende da clareza da passagem que será pregada. 

Há textos bíblicos que não precisam de muitas explicações para a compreensão. Contudo, nem todos são tão claros assim. O escritor bíblico recolhece isso ao dizer:

"E considerem a longanimidade do nosso Senhor como oportunidade de salvação, como também o nosso amado irmão Paulo escreveu a vocês, segundo a sabedoria que lhe foi dada, ao falar a respeito destes assuntos, como, de fato, costuma fazer em todas as suas cartas. Nelas há certas coisas difíceis de entender, que aqueles que não têm instrução e são instáveis deturparão, como também deturparão as demais Escrituras, para a própria destruição deles." (2Pedro 3:15-16 - grifo nosso). 

Ao fazer uso de outros textos na sua exposição tenha em mente algumas questões:

1. O texto fora da perícope lança luz sobre o texto escuro da sua pregação? 

Um texto fora da passagem deve ser usado para corroborar ou elucidar uma passagem da sua pregação. 

Observe que as epístolas, por exemplo, são comentários teológicos das narrativas bíblicas. Elas servem como lanterna para clarear conceitos obscurecidos.

Os pregadores iniciantes muitas vezes erram ao fazer uso de texto fora da perícope porque não relacionam da forma correta o texto citado com a passagem da sua exposição. 

Eles acabam puxando outro assunto a partir da passagem citada, perdendo a ligação entre as partes. 

O pregador deve ter o cuidado de mostrar o significado do texto da sua exposição à luz de outras passagens. 

2. O significado da passagem da perícope se harmoniza com o significado de outros textos bíblicos? 

A Bíblia tem um só autor, Deus. Sendo assim, o que é dito em uma parte não pode ser contradito em outra. 

Levando em consideração que nada pode ser e não ser ao mesmo tempo, a interpretação de uma passagem requer atenção ao que outras passagens dizem. 

O pregador deve mostrar a harmonia entre as partes. Você pode fazer isso fazendo relação entre os conceitos e/ou palavras de um texto. 

Por exemplo: você pode expor a ideia de justificação em Rm. 5.1 e Gl. 2.16. Nessas passagens buscamos saber se os conceitos usados por Paulo são os mesmos. Observe o contexto e veja como um lança entendimento sobre o outro. 

Você também pode fazer a correlação de palavras. Nesse caso você deve observar o uso das palavras. 

A frequência no uso de um termo pode servir para mostrar porque o escritor decidiu usar aquela palavra, e não outra. 

Paulo usou a expressão "justificados" (gr. "Dikaioo") em Rm. 5.1. Veja quantas vezes o termo aparece e note o entendimento que o apóstolo deseja transmitir quando utiliza a expressão. 

E recomendável fazer a correlação de conceito e palavras juntas.

Portanto, use sempre que achar necessário outras passagens para elucidar o passagem da sua exposição. Tenha em mente que todo texto citado fora da perícope deve está em função da interpretação de algum conceito ou palavra da passagem da sua exposição. 

Correlacione conceitos e palavras em sua pregação e isso ajudará muito na sua compreensão e na compreensão dos seus ouvintes.

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sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Esboço expositivo em Habacuque 3.17-19

Hc. 3.17-19 – COMO SUPERAR AS INCERTEZAS DO AMANHà

Um novo ano se aproxima e como ele muitas incertezas. Talvez você esteja a se perguntar:

1. Será que permanecerei no mesmo emprego? Muitas vezes o nosso coração é dominado pela ansiedade que só nos faz mal. Não dormimos pensando na possibilidade de não ter mais o trabalho amanhã.

2. Ou você talvez esteja tomado pela incerteza em sua família. Será que haverá alguma mudança nas tribulações do seu cônjuge, seu filho e enteados? 

É fato que só Deus conhece o amanhã. Quando desejamos ter os atributos de Deus somos atirados em preocupações que nos abalam e nos entristecem.

Você está pronto para o amanhã? Será que você pode dizer como Paulo: “Tudo posso naquele que me fortalece.” (Fp. 4.13)?

O profeta Habacuque estava pronto para o amanhã:

1. Os Caldeus viriam como juízo de Deus sobre Judá. O profeta viu a destruição iminente da terra, porém sua alegria permaneceu inabalável. Mesmo que não restasse nenhum grão sequer na terra, ele estava firme em Deus.  

As incertezas do amanhã nunca abalarão aquele que confia no socorro de Deus. O profeta Habacuque nos dá três lições que precisamos aprender diante das incertezas do amanhã. 

I. Deus é o motivo da alegria dos seus servos - e não as incertezas do amanhã (v. 17,18)

1. A escassez do sustento não seria capaz de entristecer o profeta Habacuque (v. 17 “Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na videira; ainda que a colheita da oliveira decepcione, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas desapareçam do aprisco, e nos currais não haja mais gado,”). A subsistência do profeta estava em risco. Os babilônios devastariam tudo. Essa ação era o juízo de Deus sobre a corrupção de Judá. Contudo, aquela situação não arrancaria do coração do profeta a sua alegria. Mesmo em diante da fome e da miséria sua alegria estaria firme. 
 O amanhã pode nos trazer grande escassez e nossa alegria não pode está naquilo que possuímos. Se pusermos nossa alegria no que temos ela não durará muito tempo. Quantos dias podem durar o alimento? Ou quantos anos podem dura um peça de roupa? Esses bens perecerão com o tempo e se a sua alegria se acabará junto com eles. 

2. A alegria inabalável está no Senhor (v. 18 “... mesmo assim eu meu alegro no Senhor, e exulto no Deus da minha salvação.”). É no Senhor que a nossa alegria se firma. Deus não muda e é bom em tudo que faz. Se o amanhã nos golpear com a escassez, em Deus estamos protegidos. Como diz o salmista (23.1): “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.”. Quem é cuidado por Deus tem sempre o que precisa. Ele sabe o que precisamos e por isso descansamos no seu cuidado.
 Se em 2019 a tua alegria foi abalada pelas perdas e prejuízos, em 2020 aprenda a colocar sua alegria em Deus. Com o coração satisfeito em Deus o pouco, ou o muito, serão a mesma coisa. Pois do Senhor vem o necessário para viver e nele podemos nos alegrar. 

Habacuque nos ensina que o motivo da nossa alegria deve está em Deus. Pôr a alegria nos recursos desse mundo é pedir para se entristecer, pois amanhã talvez eles não estejam mais lá. Porém, Deus permanece eternamente.

O que mais Habacuque nos ensina para lidar com as incertezas do amanhã? Que lição ele nos dá?

II. Deus é quem dá força aos seus servos em meio às incertezas do amanhã (v. 19a)

1. As adversidades não são capazes de enfraquecer aqueles que confiam em Deus (v. 19a “O Senhor Deus é a minha fortaleza.”; NVI “Força”). A força de Deus é uma daquelas graças que estão à nossa disposição. Ele diz através do profeta Isaías (41.10): “não tema, por eu estou com você; não fique com medo, porque eu sou seu Deus. Eu lhe dou forças; sim, eu o ajudo; sim, eu o seguro com a mão direita da minha justiça.”. É por isso que Paulo pôde dizer: (Fp. 4.13) “Tudo posso naquele que me fortalece.”. Habacuque sabia que Deus é quem dá forças para suportar os dias difíceis. Os caldeus não abalaria a esperança do profeta.
 Peça a força de Deus para enfrentar o amanhã. Não deixe para fazer isso só quando os dias difíceis chegarem. Prevenir é mais sábio do que remediar. Clame a Deus para que a tua fé débil seja fortalecida. Assim teu coração não será abalado por aquilo que você tem visto. 
As incertezas do amanhã não nos abalarão porque Deus é quem nos fortalece diante das intempéries do amanhã.

Por fim, o profeta Habacuque ainda nos dá outra lição para superar as incertezas do amanhã.

III. Deus é quem põe a vida dos seus servos acima das incertezas do amanhã (v. 19b)

1. Deus é quem habilita seus servos para enfrentar as dificuldades do amanhã (v. 19b “Ele dá aos meus pés a ligeireza das corças,”). O profeta se vê habilitado por Deus a enfrentar as adversidades. Assim como a corça que salta as montanhas mais íngremes, Deus faz o profeta saltar por entre problemas difíceis. Ele crê que é Deus quem dá essa habilidade (v. 19 “Ele dá...”). Sem ela corremos o grande risco de cair e nos machucar. 
 Peça a Deus habilidade para enfrentar dificuldades. Precisamos ter os pés ligeiros da corça diante das incertezas. Aprenda com Jesus a lidar com as adversidades. Em meio às preocupações da vida, ele disse aos seus discípulos: (Mt. 6.26) “Observem as aves dos céu, que não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros. No entanto, o Pai de vocês, que está no céu, as sustenta. Será que vocês não valem muito mais do que as aves?

2. Em Deus o profeta andaria acima das dificuldades e não abaixo delas (v. 19b “... e me faz andar nas minhas alturas.” NVI “faz-me andar em lugares altos.”). Deus faz os que nele confiam andar por cima das dificuldades da vida. Da mesma forma que a corça anda nos altos das montanhas, os servos de Deus enfrentam os terrenos íngremes e escorregadios sem temor. Os problema não são maiores do que ele. Com a graça de Deus os seus filhos podem olhar para os problemas de cima para baixo.
 Em Deus podemos está acima dos problemas que virão. Nós não nos deixaremos diminuir pelas perdas que teremos. Nós temos o bem mais preciosos, que o tempo não destrói, nem as dificuldades podem tirá-los de nós. As incertezas do amanhã não nos causarão pavor pela perspectiva de Deus elas estarão debaixo do nossos pés. Portanto, mude a sua perspectiva. Veja o teu futuro pelos olhos de Deus.  

CONCLUSÃO

Ponha a sua confiança em Deus. 2020 certamente será um ano de muitas alegrias. Tenhamos essa certeza, pois Deus é o motivo da nossa alegria e ele nunca nos abandonará. Ele é o nosso socorro sempre presente.

Certa vez alguém perguntou ao equilibrista qual era o grande segredo para se equilibrar numa corda bamba. Pode-se pensar que seja o tipo de corda, ou a sapatinha usada na travessia. Não verdade o segredo é um questão de foco. O segredo é não tirar o foco daquilo que está fim da travessia. 

Deus está no fim da nossa travessia. Foque nele. Não se deixe levar pelo medo da altura, ou pelos ventos que soprarão no meio do caminho. Olhe para o Deus da tua salvação e o amanhã e suas incertezas nunca te abalarão.

Assista a exposição dessa mensagem clicando aqui: https://youtu.be/Np6D-Cm_XNw

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