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quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Tecnologia, Pregação e o Espírito Santo

Quando a pregação se torna dependente de luzes e sons para ser pregação é sinal de que o essencial foi abandonado. 

As igrejas pós modernas decidiram abandonar tudo aquilo que traga alguma lembrança de tradição. 

A moda agora são igrejas com fundo escuro e luz de penumbra. Nesse ambiente o pregador rodeado por velas fala palavras que exaltam os ouvintes. O público fica satisfeito com o que ouve, pois é tudo o que querem ouvir. 

Deus nos deu capacidade criativa. Somos capazes de criar tecnologias a fim de nos ajudar em nossa tarefas diante do mundo. 

Nossas criações não são ruins por si só. O problema  de nossas invenções vem à tona quando damos a elas o lugar que pertence a Deus. 

Tudo o que assume o lugar de Deus torna-se um ídolo. E um vez que o ídolo é criado seus servos vem a reboque. 

A nossa capacidade criativa deve está sob a ação do Espírito Santo. 

O efeito da oratória sob a ação do Espírito é tremendo! Quem dera se nos utilizássemos de forma saudável das técnicas de oratória. Assim como fez Spurgeon, Martin Lloyd-Jones, Jonathan Edwards e tantos outros pregadores. 

Aqueles que ensinam que para fazer uma pregação é preciso melhorar a iluminação do salão certamente invertem o lugar das tecnologias. 

A verdadeira pregação une Espírito e Palavra. Usar um sem outro é problema. 

Sem o Espírito o pregador pode ser um grande orador, contudo, carente de poder. Por outro lado, o Espírito sem a Palavra é o mesmo que um mecânico sem ferramentas, ou um cirurgião sem bisturi. 

Ao invés de técnicas, precisamos de pregadores cheio do Espírito e conhecedores da Palavra.

Portanto, "procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade." (2Timóteo 2:15). Ore, e não despreze o estudo da Palavra. 

Peça ao Espírito que use o que você tem aprendido na Palavra. "Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, se rodearão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos." (2Timóteo 4:3). Subsistiruirão a Palavra de Deus por mensagens de auto ajuda; dirão o que o povo deseja ouvir e não o que ele necessita ouvir. 

Em muitas igrejas dos nossos dias não se fala mais em pecado, inferno, vinda de Cristo etc. Elas amam o presente século. Embora falem do céu, não o desejam. 

Preocupe-se em ser cheio do Espírito Santo e da Palavra. Essa mistura é capaz de operar maravilhas no coração do pecador através da pregação.

O uso de ambientes mal iluminados e fundo musical só são artifícios humanos que emocionam, mas não são capazes de converter o pecador. Eles mechem com os sentidos mas não podem transformar o coração de pedra em coração de carne. 

Portanto, que Deus nos ajude a depender do Espírito Santo na pregação da sua Palavra. Com ele cada palavra das Escrituras, dita com precisão exegética, cumprirá o seu propósito. Ela não voltará vazia. Deus cumprirá o seu objetivo: converter o homem do caminho de pecado pelo poder do Espírito.

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