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segunda-feira, 23 de abril de 2018

Algmas facetas do Paganismo moderno que todo pregador do Evangelho precisa ter consciência

Ao dirigir nossa pregação ao mundo moderno temos diante de nós várias FACETAS DE PAGANISMO que o Evangelho de Cristo põe em xeque, denunciando seus problemas inerentes.

Você precisa está consciente da maneira como o homem "pós-moderno" tenta dá sentido ao seu mundo se deseja mostrar a relevância de Cristo hoje.

Vejamos algumas facetas desse paganismo:

1. Para o homem de hoje o mundo se EXPLICA POR CAUSAS MATERIAIS. Se pressupõe a eternidade da matéria em muitas discussões. Exemplo: O homem existe como consequência de Explosões cósmicas(materiais) e da relação de micro-organismos(materiais) em seu ambiente. 

2. O homem dos nossos dias tende a ACREDITAR QUE CONHECIMENTO VERDADEIRO SÓ É POSSÍVEL SE FOR OBSERVADO, EXPERIMENTADO E VERIFICADO. Isso é chamado de Empirismo. Como consequência é inadmissível que algo (Deus) exista sem causa, pois para todo efeito existe uma causa.

3. Além disso, toda boa ação do homem é medida pelo BENEFÍCIO A HUMANIDADE. Ou seja, se os homens em sua maioria se sentem bem é isso que deve ser exaltado. Essa é a essência do POLITICAMENTE CORRETO. Exemplo: A Bíblia não deve ser aceita porque ela priva o homem de ter "liberdade plena", servindo a interesses que objetivam escravizar o homem.

Esses são alguns aspectos DO PAGANISMO DOS NOSSOS DIAS que o PREGADOR PRECISA SABER SE POSICIONAR.

Você está preparado para pregar o Evangelho de forma relevante para uma mente pagã?

Deus nos ajude!

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domingo, 22 de abril de 2018

Uma distinção que você precisa fazer para obter toda a sabedoria das Escrituras do Antigo Testamento

Ao meditar nas Escrituras do Antigo Testamento, a maior parte da Bíblia, encontramos uma série de REGRAS que nem sempre sabemos como lidar com elas. Alguns julgam que suas aplicações foram restritas ao uso CIVIL E CERIMONIAL do povo Hebreu.

Para que nós cristãos modernos possamos compreender a APLICAÇÃO dessas regras hoje é importante fazer a distinção entre PRINCÍPIOS e REGRAS NA BÍBLIA.

Você consegue diferenciar um do outro?

O princípio é o fundamento das regras. As regras são especificas e explicam como o princípio se aplica em determinadas circunstâncias.

Por exemplo: O princípio NÃO MATARÁS (Êx. 20.13) é explicado e aplicado na regra da CONSTRUÇÃO DE PARAPEITO no telhado da casa (Dt. 22.8), pois um sonâmbulo ou alguma criança levada poderiam se acidentar no telhado, ocasionando a morte. Com isso, somos instruído a CONSTRUIR NOSSAS CASAS SEM POR EM PERIGO A VIDA DAS PESSOAS AO NOSSO REDOR. 

Observe que o princípio, ainda mais fundamental, é: AME AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO (Mt. 22.39,40). Quem assim faz, não mata e cuida para que não seja culpado de morte.

Essa distinção nos serve na hora de aplicar as Escrituras Sagradas às nossas vidas e nas dos nossos irmãos. Portanto, atentemos para ela a fim viver sob toda a sabedoria de Deus em sua Palavra. 

Deus nos ilumine!

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Pregue sem medo as leis do Antigo Testamento


Ao ler boa parte das Escrituras do Antigo Testamento (A.T) nos deparamos com uma série de leis que muitas vezes nos põe em dúvida na hora de pregar sobre a validade delas para a igreja de hoje.

O fato é que TODA LEI É APLICÁVEL a igreja de hoje. Contudo, ao fazer a aplicação de um mandamento do A.T você deve distinguir O MODO DE APLICAÇÃO DO MANDAMENTO. Vejamos que modos são esses:

1. DE MODO IDÊNTICO - a lei é aplicada como foi no A.T. Por exemplo: O mandamento honra teu pai e tua mãe continua sendo aplicado como foi nos dia de Moisés.

2. DE MODO ANÁLOGO - Nesse caso devemos buscar uma EQUIVALÊNCIA EM NOSSA TEMPO na hora de aplicar o mandamento. Por exemplo: Em Êx 21.28-32 requer que o dono mate o boi que chifrou alguém. O touro é o equivalente antigo de um maquinário pesado. Logo, a lei se aplica no planejamento de máquinas de manufatura que protejam a vida humana.

3. DE MODO TIPOLÓGICO - Nesse caso a lei apontava para um realidade e se cumpre nessa no antítipo (a realidade). Exemplo: As leis de sacrifício no templo apontam para o sacrifício de Jesus (antítipo) . Nesse caso Jesus é a realidade dos sacrifícios ordenados. Obs. mandamentos que foram ab-rogados ou parecem estar em conflito com outras instruções bíblicas tendem a ser tipológicos.

Se você atentar para essas orientações certamente não terá tantas dificuldades na hora de pregar com base em algum mandamento do A. T.

Na sua opinião, por que muitos pregadores se omitem de pregar o Antigo Testamento?

domingo, 8 de abril de 2018

O evolvimento e desenvolvimento do reino de Deus - Mt. 9.35-38

O texto de Mateus 9.35-38 é um texto que revela a insuficiência de trabalhadores na seara de Deus. São poucos os trabalhadores que menosprezam tudo: bens, riqueza, família pela causa do reino.

Peçamos a Deus mais homens que ensinem e vivam o evangelho do Reino de Deus diante dos que precisam.

Meditaremos em três atitudes que precisamos ter para um maior envolvimento e desenvolvimento do reino de Deus.

I. Anunciemos o evangelho de Cristo em todos os lugares 

A. V. 35 – O ministério de Jesus não se limitava a um lugar apenas. Geograficamente não estava limitado a uma cidade, ou povo, nem mesmo ao púlpito de uma sinagoga (lugar de reunião dos rabinos). O evangelho do reino de Deus é para todos os povos e por isso não pode ficar preso a um lugar (v. Gn. 12.3b “... em ti serão benditas todas as famílias da terra”; cf. At. 1.8 “... até os confins da terra”).

B. A missão de falar do evangelho de Cristo deve se levada por nós com o mesmo temor do apóstolo Paulo. Ele disse: 1 Co. 9.16 “Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; pois ai de mim se não pregar o evangelho!”. Se for a voz de Deus quem nos comissiona é impossível não obedecê-la. 

Ø Desfaça do seu coração a ideia de que o evangelho de Cristo é uma questão de opinião íntima. Anuncie a outras pessoas o grande amor de Deus. Encontre uma oportunidade para falar do amor de Cristo em casa, na escola, na rua e no trabalho. 

O reino de Deus é desenvolvido nesse mundo quando anunciamos o evangelho em todos os lugares. Precisamos somar a isso outra atitude:

II. Manifestemos o evangelho em ações de compaixão pelos perdidos

A. V. 36 – Jesus tinha diante de si uma multidão “aflita e exausta”. Um povo que não tinha suas necessidades mais profundas atendidas por aqueles por quem a misericórdia deveria ser manifesta, os religiosos. Os olhos de Deus não estão fechados para a aflição dos que o buscam. Jesus se “compadeceu” (tomou para si o sofrimento) daquele povo.

B. O evangelho de Cristo anda de mãos dadas com as obras (v. Tg. 2.26). Obras de compaixão para com a alma dos pecadores e contra tudo aquilo que tira do homem a sua dignidade como “imagem de Deus”. Quanto mais o amor de Cristo através de nós, mais a sua luz brilha em nossa face (Mt. 5.14 “Vós sois a luz do mundo”). 

Ø Quando você estiver diante dos homens, lembre-se que o que você faz abre os ouvidos daqueles que precisamos ouvir de Cristo. Faça das tuas obras de compaixão a ponta aguda do evangelho no coração daqueles que precisam conhecer a Jesus. 

Anunciar o evangelho em todos os lugares acompanhado de obras era o que fazia o nosso Senhor Jesus. Por fim, há uma última atitude que precisa está na expansão do reino de Deus. 

III. Oremos a Deus por mais trabalhadores para sua seara

A. V. 37 – A “seara” aqui é uma metáfora do campo maduro (a multidão que ia até Jesus), onde os discípulos deveriam fazer a colheita; ela também carrega o significado do trabalho pesado, pois é “grande a seara”. As palavras de Jesus nos dá um contraste, pois “os trabalhadores são poucos”. Ele estava na seara, mas que são aqueles que querem trabalhar na seara com Ele? 

a. Vejamos três exemplos de quem não podem ser trabalhadores da seara (v. Lc. 9.57-62):

   i. Aqueles que querem servir a Jesus com conforto (v. 57-58).

   ii. Aqueles que não priorizam o reino de Deus (v. 59-60).

   iii. Aqueles que não entenderam a urgência do reino (v. 61-62).

B. Não podemos desanimar diante da insuficiência de trabalhadores na seara. V. 38 - Devemos orar “ao Senhor da Seara que mande trabalhadores para a sua seara”. É por meio da oração que Deus desperta trabalhadores para sua seara. É dele a seara e é ele quem chama os trabalhadores.

Ø Você tem orado por mais trabalhadores para a seara no seu bairro? Devemos ter o cuidado para não gastar mais tempo nos queixando dos trabalhos do que orando por mais trabalhadores para a seara. Mude sua maneira de encarar as dificuldades da tua igreja. Ore mais ao Senhor da seara.

CONCLUSÃO

Logo mais estaremos diante da seara do Senhor. Homens e mulheres perdidos esperarão que testemunhemos de Cristo a eles. Portanto, não se deixe vencer pela timidez, nem queira agradar homens, anuncie a Cristo Jesus em palavras e atos de amor para com o próximo; se estiver se sentindo sozinho na Seara lembre-se que Jesus está com você e ore para que ele desperte outros para te acompanhar. 

Dessa forma envolveremos pessoas e desenvolveremos o reino de Deus nesse mundo. Que Deus nos ajude!

quarta-feira, 4 de abril de 2018

3 razões pelas quais você deve priorizar a pregação expositiva da Bíblia

A igreja de Cristo não pode andar distante da Palavra de Deus e ao mesmo tempo continuar fiel ao seu chamado. Nas Escrituras estão os princípios pelos quais ela deve reger sua vida nessa existência. Devemos ter consciência de que engenhosidade humana e o descaso para com a Palavra é uma fórmula certa na produção de todo tipo de falácia e engano.  

Para que esse perigo seja afastado de nossas igrejas precisamos nos comprometer com a proclamação fiel das Escrituras. Pregadores precisam ser treinados na exposição da Bíblia de maneira que igreja se alimente das Escrituras e cresça para a glória de Deus. Assim seremos capazes de ver o mundo pela ótica de Deus, e essa ótica é revelada na Palavra.

O sermão expositivo

Tradicionalmente são definidos três tipos de sermões: sermão temático, textual e expositivo. A diferença que há entre eles está na maneira com são estruturados. No sermão temático, o texto bíblico serve apenas para sugerir um tema ao pregador; no textual, a ideia é retirada de algum texto bíblico, porém seus argumentos e explicações são encontrados em outras partes das Escrituras. Nesses dois tipos de sermões o pregador não tem a preocupação em encontrar a ideia principal da passagem e como ela está estruturada. Isso é uma preocupação do sermão expositivo.

O sermão expositivo, embora seja tido como um tipo de sermão, é uma atitude que o pregador deve assumir diante do texto sagrado. Quando se decide pregar de forma expositiva assume-se o pressuposto de que cada passagem das Escrituras tem uma exortação de Deus ao seu povo e por isso cabe ao pregador expor o que está ali com a finalidade de fazer a voz de Deus ouvida na igreja.

Ao expor a Bíblia nós devemos nos lembrar do compromisso que Deus tem com a sua revelação. Por mais eloquente que seja o pregador e consiga cativar seus ouvintes, a pregação só será voz de Deus se o que for proclamado for aquilo que Deus deseja comunicar. Pois é por meio da pregação do Evangelho Bíblico que a voz de Deus ressoa no coração dos pecadores. Como disse o apóstolo Paulo: “E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” (Rm. 10.17). Por tal motivo é que devemos nos esmerar na exposição das Escrituras a fim de que os homens ponham a sua fé na vontade de Deus pregada.

Gostaria de apresentar a você algumas razões pelas quais a pregação expositiva deve ser priorizada em nossos ministérios. Antes de prosseguir é importante que você compreenda que não estou limitando o ministério da pregação à forma de pregação expositiva. Acredito que há circunstâncias que vão exigir uma organização da pregação no tipo textual ou temática. Contudo, quando você tiver a possibilidade de escolher uma forma de pregar, sugiro que seja a expositiva. Vejamos então algumas razões para isso.

I. A EXPOSIÇÃO DA BÍBLIA NOS DÁ CERTEZA DE QUE SOMOS VOZ DE DEUS

Quando expomos o texto Bíblico fielmente podemos ter a certeza de que a voz de Deus foi ouvida pela congregação. Essa convicção da fé que temos nas Escrituras como Palavra de Deus. Nela temos a revelação especial de para nós. Assim sendo, ouvimos a voz de Deus quando ouvimos a Palavra de Deus. Qualquer acréscimo à revelação de Deus é um acréscimo diabólico e maldito. Como disse Paulo à igreja: “Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema” (Gl. 1.8).

A Bíblia Sagrada nos mostra que Deus age por meio de sua Palavra. Sempre que ele fala uma ação acontece e as circunstâncias são modificadas. Na criação do universo ele disse: “... Haja luz; e houve luz” (Gn. 1.3). As palavras que saem de sua boca são sempre acompanhadas de resultados reais. Ainda nos diz Isaías 55.10-11: “Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, sem que primeiro reguem a terra, e a fecundem, e a façam brotar, para dar semente ao semeador e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei”. Ao expor o texto sagrado temos a certeza de que a voz de Deus cumprirá o seu propósito.

O impacto da Palavra de Deus na vida dos nossos ouvintes nem sempre são visíveis de imediato. Ela opera no coração do homem, e nesse lugar só Deus é capaz de ver. Porém, ao expor com fidelidade a vontade de Deus podemos ter a plena certeza de que ela, de uma forma poderosa, está operando no coração dos nossos ouvintes. Naqueles dias que você julga que a tua pregação não foi das melhores, lembre-se que o poder de Deus está na Palavra dele, mesmo que você não tenha tido um bom desempenho no púlpito. O pregador expositivo sempre tem seu coração animado pelas Escrituras, pois há dias em que a simples exposição dela causa grandes mudanças na vida das pessoas que nos ouvem.

A pregação expositiva nos dá a certeza de que somos voz de Deus diante dos nossos ouvintes. Além disso, podemos ter a convicção de que os propósitos de Deus serão realizados na vida do seu povo. Os dois fatos estão juntos. Se é Deus quem fala, nada pode impedir o que ele deseja realizar.

II. A EXPOSIÇÃO DA BÍBLIA ALCANÇARÁ O PROPÓSITO DE DEUS

Qual o propósito da Palavra de Deus? Essa é uma pergunta que devemos ter em mente ao avaliar os resultados da nossa pregação. A Bíblia nos foi dada por Deus para que sejamos aperfeiçoados no exercício de sua vontade. Ao meditar nas Escrituras e obedecê-las nós nos amoldamos àquilo que Deus deseja para nossas vidas. Dessa forma a vontade do Pai celestial é realizada em nossas vidas.

O apóstolo Paulo ao instruir Timóteo acerca da Palavra, disse: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2 Tm. 3.16-17 – grifo nosso). A Palavra de Deus deve ser proclamada para que o seu povo seja aperfeiçoado. Esse aperfeiçoamento é medido pela vida de Cristo na igreja. Quanto mais parecidos com Cristo mais próximo da perfeição nós estamos. O pregador deve ter isso em mente.

Infelizmente aquilo que tem sido chamado de pregação em nossos dias anda distante do propósito de Deus. Os desejos dos ouvintes muitas vezes tem assumido a proeminência em muitos púlpitos. Pregadores que descobriram como ganhar de forma fácil a audiência dos seus ouvintes anunciam uma palavra que não cumpre o propósito de Deus. A preleção deles não anuncia a vontade de Deus em Cristo. O resultado são crentes amantes do mundo e dos seus prazeres e aquém da vida de Jesus. A pregação da Palavra de Deus anuncia a Cristo como o centro para onde todas as coisas do universo, inclusive as nossas vidas, devem convergir.

Se você tem sido fiel ao que Deus deseja comunicar ao seu povo, descanse o seu coração no agir de Deus na vida dos seus ouvintes. Vigie para que o teu coração não confie mais no seu desempenho do que no Espírito de Deus, que age por meio da Palavra. O Espírito Santo é quem cuidará para que as palavras que você expõe resultem em vida.

Por fim, a glória de Deus em Cristo é vista na exposição do texto sagrado. A mente humana é incapaz de descrever a beleza de Deus. Contudo, quando anunciamos fielmente a Cristo Jesus nossos ouvintes estão diante da glória do Pai.

III. A PREGAÇÃO EXPOSITIVA REVELA A GLÓRIA DE DEUS EM CRISTO

Ninguém jamais viu a Deus, porém aqueles que têm o seus olhos abertos para verem quem de fato é Jesus podem ver a glória do Pai. Ele nos revela o amor e toda a sabedoria de Deus. Os incrédulos não conseguem ver isso, pois seus olhos estão tampados. Paulo disse: “Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (2 Co. 4.3-4). Ou seja, os incrédulos não conseguem ver a revelação de Deus em Cristo Jesus.

A pregação expositiva deve levar os ouvintes a verem o “evangelho da glória de Cristo”. Toda a Bíblia aponta para Jesus. A lei revela a caráter de Cristo; as poesias e provérbios revelam a sabedoria de Cristo; os profetas anunciam o reino de Cristo etc. Como bem ensina Chapell (2016), a pregação expositiva deve ser “pregação cristocêntrica”. É expondo a Palavra de Deus com fidelidade que Cristo brotará no meio da cada explicação. E assim, quando ele aparece Deus também aparece, pois ele é a imagem de Deus. É dessa forma que a glória divina é revelada e o pregador expositivo deve expor isso com maestria para que Cristo seja adorado.

O apóstolo Paulo nos diz que Cristo abriu mão de sua glória e veio a esse mundo como servo (v. Fp. 2.5-11). Com isso ele nos mostra a profunda humildade do nosso Senhor. Mesmo sendo o Criador do universo, infinito e sublime em glória, esteve entre nós como servo de todos. Serviu-nos com a sua vida na cruz do Calvário. Naquele pobre homem de Nazaré poucos eram os que conseguiam vê a glória de Deus. Mas foi plano do Pai que a sua humilhação precedesse a revelação da sua glória. Tudo o que ele sofreu foi para todos confessem “que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus Pai” (v. 11).

Portanto, é o Cristo humilhando e exaltado que deve está em cada exposição da Bíblia Sagrada. Você encontrará aspectos da humilhação e exaltação dele em cada passagem que decidir pregar. Isso deve ser anunciado a fim de que glória seja dada ao Filho de Deus que nos salvou, Jesus.

CONCLUSÃO

Se me perguntassem: qual o tipo de sermão a igreja dos nossos dias mais necessita? Sem sombra de dúvida eu responderia: o sermão que exponha fielmente a palavra de Deus. A explicação e aplicação das Escrituras nos faz voz de Deus à nossas congregações. É dessa forma que o Pai cumpre o seu propósito na vida dos nossos ouvintes e o evangelho de Cristo é proclamado integralmente.

Portanto, esforce-se para expor todo o conselho de Deus. Não deixe que os desejos da multidão faça da sua pregação um meio de massagem para o ego. Seja consolo, quando houver necessidade, mas também seja martelo que quebra os corações endurecidos pelo pecado. Para isso, exponha com fidelidade a vontade de Deus.

Referências:

CHAPELL, Bryan. Pregação Cristocêntrica. 3 ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2016.