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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Esboço expositivo em Colossenses 1.13-23 - A excelência de Cristo (Parte 1)

Se perguntássemos a maioria dos cristãos dos nossos dias: quem é Jesus? Presumo que encontraríamos duas categorias de respostas:

1. O Jesus como ponte para um desejo do coração. Esse é o Jesus daqueles que se aproximam de Cristo não pelo que ele é, mas pelo que ele pode dar;

2. O Jesus moralista, que estipula várias regras e leis a fim de nos salvar. (Em nenhuma dessas categorias encontramos uma resposta bíblica).

No texto que lemos inicialmente encontramos algumas Palavras de Paulo dadas à igreja em Colossos. Aquela igreja enfrentava um forte ataque de uma seita religiosa chamada de Gnósticos, os quais celebravam o culto a anjos; não acreditavam em Jesus como homem. 

Em Cristo está a excelência da revelação de Deus. Nele somos abençoados pelo Pai e por isso devemos conhecê-lo mais do que qualquer outra coisa nessa vida.

Hoje mostrarei três razões maravilhosas porque devemos conhecer bem a Jesus. Primeiramente,

I. Devemos conhecer a Jesus, porque por meio dele é que recebemos a nossa salvação

1. Fomos libertos por Deus da ignorância do pecado (v. 13 “Ele nos libertou do império das trevas...”). Nas trevas não se pode enxergar a salvação em Cristo. Deus enviou seu Filho para nos arrancar da escuridão do pecado e nos colocar na sua luz. No seu reino somos capazes de enxergar o amor de Deus revelado em seu Filho, Jesus (v. 13b. “... nos transportou para o reino do Filho do seu amor”). Em Cristo o preço pelo nosso pecado foi pago (v. 14 – “Remissão = preço pago por um escravo”).

· O pecado nos cega para o amor de Deus. O homem sem a luz de Deus vive em trevas buscando um sentido para sua vida, mas aqueles que fora libertos da ignorância e da cegueira espiritual podem viver livremente no amor de Cristo. 

Além de receber a nossa salvação em Cristo,

II. Devemos conhecer a Jesus, porque por meio dEle encontramos o propósito de toda a criação - inclusive o nosso propósito

1. Jesus é o sentido para o qual toda a criação deve caminhar. Ele é o “primogênito da criação” (v. 15). Ou seja, o primeiro gerado por Deus. Obs. Na mentalidade judaica o primeiro filho gerado tinha proeminência sobre aquele que viria depois. Um filho mais velho assumiria a responsabilidade na família (v. direito de primogenitura Gn. 25.31,32 – Jacó e Esaú). Como primogênito Jesus tinha autoridade sobre toda a criação.

2. Jesus é a pessoa em quem toda a criação (visível e invisível) encontra o sentido, pois nele foram criadas todas as coisas (v. 16 – “Tudo foi criado por meio dele e para ele”). Quando o pai estava chamado a criação à existência era PARA JESUS que ele criou os luminares dos céus, os seres angelicais, os animais da terra e os seres humanos. Nele a criação encontrar seu verdadeiro sentido (v. Sl. 19.1).

· A vida sem propósito é deprimente. Os homens sem Cristo tentam preencher com paliativos a sua existência. Alguns mergulham de cabeça no trabalho, outros nas drogas e prazeres. No fim de tudo precisarão reconhecer que nada nessa vida é capaz de satisfazer plenamente, pois só em Jesus a existência é plenamente satisfeita.

· Jesus é a rocha de sustentação de toda a vida (cf. Mt. 7.24-26). Quem conhece a Cristo sabe o que significa harmonia com Deus, com o próximo e consigo mesmo.

Por fim,

3. Devemos conhecer a Jesus, porque por meio dele somos [a igreja] conduzidos em sabedoria a um novo céu e nova terra

1. Cristo foi nos dado para ser o nosso salvador e Senhor (líder) (v. 18a “Ele é a cabeça do corpo, da igreja”; 1 Co. 12.27). Assim como Moisés liderou o povo de Deus em direção à Canaã, assim também Cristo nos conduz a um novo céu e nova terra (que é “já e ainda não”). Em nossa caminhada aqui nessa existência temos por certa a presença de Cristo conosco (Mt. 28.20 “... eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos”).

· É Cristo quem articula os membros do seu corpo, a igreja. Seu Espírito nos leva a agir com sabedoria em submissão à sua vontade. Através dos dons que recebemos, Jesus traz para essa existência sinais do por vim. Ele é o cabeça que liderar, orienta e cuida de cada membro do corpo, que é a igreja.

CONCLUSÃO

Quem é Cristo para você? O que acabamos de ouvir é a bendita revelação do Rei do Universo, que veio a este mundo para nos salvar e abençoar. Portanto, parafraseando o profeta: “conheçamos e prossigamos em conhecer a Cristo”. Ele é o conhecimento mais importante dessa vida.

Continua...

Assista à pregação dessa mensagem: CLIQUE AQUI!

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Esboço expositivo em Mateus 6.19-21 - Deus: o nosso tesouro


Todas as vezes que alguma coisa recebe o valor de Deus ela põe a vida em desordem.

a.       QUANDO UMA PESSOA É O NOSSO TESOURO, sua vida nos decepciona, suas retribuições são injustas, suas exigências insuportáveis.

b.      SÓ DEUS é quem nos faz servos, sem machucar o nosso coração.

Jesus ensina seus discípulos a terem suas recompensas em Deus, diferente dos hipócritas religiosos (Mt. 6.2, 5, 16). Esses faziam atos de justiça para acumularem tesouros entre os homens (elogios, reputação). Diante disso, Jesus nos ensinar que: Deus deseja todo o coração dos seus filhos e para isso devemos fazer dEle o nosso tesouro.

Jesus nos dá algumas razões inquestionáveis para isso:

I. Devemos fazer de Deus o nosso tesouro, porque ELE DESFAZ a inclinação mundana do coração

1. O nosso coração está INCLINADO A SER MUNDANO. Jesus dá um mandamento negativo aos seus discípulos: v. 19 “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra...”. O seu mandamento revelam dois fatos:

a.       A inclinação pecaminosa do coração (Rm. 7.10-11). O coração humano se gasta naturalmente naquilo que não é celestial, divino. Por isso os discípulos de Jesus deveriam trabalhar por aquilo que vale a pena, as coisas eternas.

b.      A graça de Deus. O mandamento revela o quanto precisamos de Cristo para nos socorrer diante das inclinações do nosso coração. 

Ø  Quando o coração está em Deus estamos livres das cadeias do mundo. O homem espiritual é alguém cativo ao céu; a motivação de sua vida é gozar da comunhão com Deus em tudo o que tem e faz.

Além de desfazer a inclinação pecaminosa e mundana do coração,

II. Devemos fazer de Deus o nosso tesouro, porque nele o nosso tesouro não se acaba

1. Todos os bens que possuímos nessa vida SE ACABARÃO. Jesus exorta os seus discípulos a não juntar tesouros “onde a traça e a ferrugem corroem” (v. 19b). Ou seja, a própria natureza porá fim às roupas caras e aos metais nobres que possuímos. 

Ø  É tolice tratar os bens dessa vida como algo eterno. Sofreremos desgosto em ver nossas roupas e bens se deteriorarem. Atribuir valor eterno aos bens dessa vida é quebrar o 1º mandamento (Êx. 20.3). Só Jesus (Deus) é eterno e sobre ele nem o tempo, nem a natureza podem atuar (Hb. 13.8).

Em Deus o nosso tesouro não se acaba. Outra razão inquestionável que Jesus nos dá é:

III. Devemos fazer de Deus o nosso tesouro, porque nele o nosso tesourou não pode ser tomado pelos homens

1. Tudo o que é valioso nessa vida É DESEJADO pelos homens. Além da ação da natureza sobre os bens Jesus mostra também a ação dos homens. v. 20 “...e onde ladrões escavam e roubam”. Jesus disse aos seus ouvintes que não adiantavam esconde nas paredes, ou enterrar algum tesouro, pois os homens podem roubá-los para si.

Ø  Tudo aquilo que tem valor nessa terra os homens lutaram para tornar seu. Certamente a tua posição social, alguns desejam roubá-la de você. Logo, os tesouros da terra nunca estão completamente guardados. Contudo, os tesouros acumulados nos céus não trazem preocupação, nem ansiedade, pois ninguém pode roubá-lo. 

Finalmente, 

IV. Devemos fazer de Deus o nosso tesouro, porque nele o nosso coração está bem guardado

1. Aquilo que toma o nosso coração, TOMA O LUGAR DE DEUS. Qualquer coisa que sequestra o coração do homem se torna um deus e assim determina o curso da vida. Jesus exortou seus discípulos dizendo: “porque [em razão do que foi dito anteriormente], onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”. O coração é a fonte de vida, tudo flui dele: escolhas, comportamentos, atitudes (v. Pv. 4.23; Mt. 12.35).

a.       Só Deus é quem toma o nosso coração SEM NOS FAZER O MAL. Nele estamos completamente guardados. Qualquer coisa dessa terra: bens, posições, pessoas etc. que tomam o coração certamente nos traz danos e nos coloca em perigo eterno (v. Mt. 19.16-22 – o jovem rico). Portanto, faça de Deus o teu tesouro e não correrás mais perigo. 

CONCLUSÃO

Faça de Deus o tesouro de tua vida. Ele te dará forças contra os apegos mundanos e os tesouros que o mundo fabricou para te iludir.

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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Como será a segunda vinda de Cristo? Dispensacionalismo vs. Amilenismo

Recentemente foi trazida à tona a discussão acerca de como será a segunda vinda do Jesus. Muitos que assistiram a cena do arrebatamento invisível na novela da TV Record (Apocalipse) tiveram dúvidas sobre como se dará a vinda do Senhor Jesus.

A vinda de Jesus é um dos eventos mais aguardados por nós cristãos. Por isso, precisamos conhecê-lo através daquilo que a Bíblia nos diz.

Cristo voltará para nos buscar, contudo essa certeza é cercada de várias interpretações teológicas que tentam construir um quadro mais próximo da maneira como Jesus virá para nos salvar.



I. Primeiramente, vejamos quais sãos as principais visões teológicas acerca da vinda de Cristo:

1. As perspectivas ortodoxas sobre a vinda de Cristo são basicamente de duas categorias: aquelas que acreditam numa VINDA DUPLA de Cristo (Pré-milenistas históricos e dispensacionalistas) e aquelas que aguardam a vinda de Cristo como um EVENTO ÚNICO (amilenistas e pós-milenistas).

Ø  É importante que tenhamos em mente que as perspectivas teológicas acerca da vinda de Cristo não são absolutas. Ou seja, o que se tenta fazer é uma síntese entre as partes da Bíblia que falam sobre o momento da vida de Jesus. Uma coisa é aceita por todas elas: CRISTO VOLTARÁ! (s perspectivas liberais defendem, por exemplo, que a vinda de Cristo é um discurso mitológico que não ocorrerá na história).

II. As perspectivas ortodoxas têm algumas diferenças:

1. Os dispensacionalistas fazem uma divisão da segunda vinda de Cristo em dois momentos.
a)      No primeiro momento da segunda vinda Cristo voltará para arrebatar de forma invisível (ou secreta) a sua igreja (os santos). 
a.       Esse evento é chamado de paurosia (gr. “presença”).
b.      Esse evento é iminente, pode acontecer a qualquer instante.
c.       Esse evento acontecerá com Cristo nas alturas, ele não descerá à terra.
d.      Nesse evento os mortos também serão ressuscitados e os vivos transfigurados para se encontrar com Cristo.
e.       Esse evento será uma “vinda para os seus santos” (1 Ts. 4.15,16).

b)      Entre o primeiro e o segundo momento haverá um intervalo de SETE ANOS. Nesse período ocorrerá:
a.       A evangelização do mundo (Mt. 24.14).
b.      Israel se converterá (Rm. 11.26). É importante notar que os dispensasionalistas fazem uma DIFERENCIAÇÃO ENTRE ISRAEL E A IGREJA (Deus tem planos distintos para esses povos).
c.       Ocorrerá a grande tribulação (Mt. 24.21,22).
d.      O anticristo ou homem de pecado será conhecido (2 Ts. 2.8-10).

c)      No segundo momento da vinda de Cristo:
a.       Jesus voltará “com seus santos” (1 Ts. 3.13). Esse será o dia da “revelação” ou “dia do Senhor” no qual ele descerá a terra.
b.      Essa vinda não será iminente, pois será precedida pelos eventos dos sete anos.
c.       Por fim, Jesus julgará as nações existentes e introduzirá então o reino milenar conforme Ap. 20.1-6.

2. Por outro lado, os amilenistas (equivoco da palavra “a-milenista” =  sem milênio) acreditam num único evento.
a)      A vinda de Jesus se dará num único evento precedido de alguns sinais (Mt. 24.5-14) Logo, a vinda de Jesus não será iminente.
b)      São estes os sinais que precederão a vinda de Jesus:
a.       O chamamento dos Gentios (Mt. 24.14);
b.      A conversão de Israel (Rm. 11.25-29);
c.       A grande apostasia e tribulação (Mt. 24.9-12);
d.      A revelação do anticristo (1 Jo. 2.18);
e.       Sinais e prodígios (Guerras e falsos profetas) (Mt. 24.29-30).
c)      O reinado milenar de Jesus já foi inaugurado com a primeira ressurreição de Cristo. Ele recebeu do Pai toda autoridade (Mt. 28.18).
d)     A segunda vida levar os filhos de Deus trará o juízo para os ímpios e o gozo eterno para os santos.

CONCLUSÃO

Cada perspectiva teológica acerca da vinda de Cristo tenta nos dar uma interpretação acerca da vinda do nosso Senhor Jesus. Devemos estudar ao máximo o que a Bíblia diz acerca da vinda de Cristo a fim de que possamos fazer uma leitura adequada dos tempos. 

Quanto ao momento em que ocorrerá a sua vinda, nosso Senhor Jesus exorta: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora” (Mt. 25:13). Portanto, estejamos com as nossas vidas prontas eventos mais aguardado por todos cristãos: a vinda gloriosa do nosso Senhor Jesus.

Assista a ministração desse estudo: CLIQUE AQUI!

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Esboço expositivo em Daniel 9.20-23 - Ouça a voz de Deus em suas orações


A oração é um meio de graça. Por meio dela recebemos o consolo e somos preparados para viver a vontade do nosso Deus.

Ao orar é de suma importância que SAIBAMOS OUVIR. Deus fala ao coração daqueles que têm a sensibilidade do Espírito para entender o que Ele deseja comunicar por meio de sua Palavra.

Chegamos a uma parte do livro de Daniel onde Deus envia um comunicado por meio do “homem Gabriel” ao profeta que o recebeu num momento de oração.

A experiência de Daniel nos ensina que as orações preparam o coração para a vontade de Deus, por isso devemos ter sensibilidade para perceber o que Deus deseja nos dizer.

Vejamos alguns fatos que precisamos observar ao orar:

I.  As orações preparam o coração para a vontade de Deus, por isso devemos apresentar nossas necessidades ao Pai (v. 20).

Que necessidades são estas?

1. Precisamos PEDIR PERDÃO PELOS NOSSOS PRÓPRIOS PECADOS. No v. 20 Daniel diz que a sua experiência com Deus aconteceu num momento em que ele “confessava os seus pecados”. O povo estava exilado porque havia se entregado aos seus próprios pecados.

2. Precisamos PEDIR PERDÃO PELOS PECADOS DO POVO DE DEUS. v. 20b Os pecados de Israel foram declarados diante da face de Deus. Daniel não mediu palavras em expor as transgressões de Israel (v. 9.1-19).

3. Precisamos PEDIR PELA RESTAURAÇÃO DO CORPO ESPIRITUAL DE DEUS (A IGREJA). As orações feitas “pelo monte santo de Deus” (Jerusalém) diz respeito, para nós cristãos, à igreja de Cristo (v. 20c). Nós somos o santuário de Deus (v. 1 Co. 3.16 “... o Espírito de Deus habita em vós?”; v. Jo. 4.24).

·         Nossas orações devem colocar diante de Deus as nossas necessidades, ou seja, aquilo que realmente precisamos. Deus se compromete na provisão de todas as nossas necessidades e não dos nossos caprichos. Devemos pedir a ele o feijão e não a feijoada.

Observemos ainda outro fato muito importante ao orar:

II. As orações preparam o coração para a vontade de Deus, por isso devemos compreender o que Deus deseja falar (v. 21,22).

1. Precisamos EXERCITAR O ATO DE OUVIR A DEUS em nossas orações. Em sua experiência de oração Daniel observou o comunicado de Deus por meio do “homem Gabriel” (v. 21 cf. Lc. 1.26 (“anjo Gabriel”)). Deus tinha uma revelação para fazer a Daniel e este estava pronto para ouvir a Palavra de Deus através do mensageiro celestial.

2.  Precisamos ENTENDER O SENTIDO DAQUILO QUE DEUS NOS DIZ EM NOSSAS ORAÇÕES (vv. 22,23). A oração e as Escrituras Sagradas devem andar juntas. Pois a verdadeira oração é feita segundo a vontade de Deus, e esta estar na revelada na Bíblia (v. 1 Jo. 5.14; Jo. 17.17).

·         A oração é também um exercício de compreensão. A mensagem de Deus é ouvida quando sua Palavra é refletida no coração. Quando oramos, pedimos a Deus que nos mostre o sentido da sua Santa Palavra em nossas vidas. Assim somos capazes de ouvir a sua direção.

CONCLUSÃO

Ao orar a Deus precisamos apresentar as nossas necessidades e as necessidades da igreja. Além disso, necessitamos parar para ouvir o que Deus tem a nos dizer. Isso requer o meditar na Palavra durante as nossas orações e dessa forma encontraremos o sentido que Deus tem para nossas vidas. 


Jesus orou apresentando as suas necessidades humanas diante de Deus. O modelo de suas orações revela isso (Mt. 6.9-10). E nele que precisamos nos espelhar.

Assista a pregação desse sermão em nosso canal: CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR!

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Esboço expositivo em Daniel 6.10-13 - Nos dias difíceis, não deixe de orar!


TÃO CERTO como o amanhã, são as provações na vida de um cristão.

No momento em que os ventos sopram contrários a nós, SOMOS FORÇADOS a dobrar nossos joelhos diante do Deus soberano.

A constante devoção a Deus nos prepara para as provações da vida é por isso que não devemos cessar nossas orações.

Daniel viveu nos dias de Dario, rei da Pérsia. Sob esse reinado ele foi elevado ao cargo de Presidente dos sátrapas. Seu bom êxito aguçou a inveja de homens que provaram a fidelidade do servo de Deus. Contudo, Daniel permaneceu firme em suas orações.

Daniel nos dá algumas lições preciosas acerca da importância das orações constantes:

I. Não devemos cessar nossas orações, pois elas nos disciplinam contra as adversidades

1. As orações nos deixam prontos para as LUTAS INESPERADAS. (v. 10 “Daniel, pois, QUANDO SOUBE que a escritura [interdito]...”). O rei Dario havia assinado um interdito que proibia qualquer tipo de orações por trinta dias (v.7). A proibição foi inesperada para Daniel que estava com o seu espírito pronto para vencer aquela luta.

Ø  Devemos sempre orar, pois não sabemos até quando os dias estarão favoráveis a nós. Políticas e pessoas podem mudar de forma inesperada, mas não podem mudar o coração daquele que vive em constante devoção a Deus.

2. As orações se tornam O PRIMEIRO RECURSO para os dias da adversidade (v. 10 “... quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa e, em cima, no seu quarto, onde havia janelas abertas do lado de Jerusalém, três vezes por dia, SE PUNHA DE JOELHOS, E ORAVA...”). No momento em que soube do interdito Daniel não ficou pensando em como se sair daquela situação, pois sabia que a oração era o meio para o seu livramento. Ele se voltou para a casa de Deus (Jerusalém) em confiança (v. 1 Rs. 8.44,48).

Ø  A provação testa os meios nos quais nos apoiamos. Quando ela chega é preciso que a oração seja imediatamente ativada para que possamos nos fortalecer na comunhão com Deus.

O que mais Daniel nos ensina acerca da oração constante em dias de dificuldade?

II. Não devemos cessar nossas orações, pois elas nos instigam a agradecer a Deus nos dias de provação

1. A oração da provação é uma ORAÇÃO EM AÇÕES DE GRAÇAS (v. 10 “... e orava, e DAVA GRAÇAS”). Daniel agradecia a Deus em meio à tempestade que agitava sua vida. Certamente, seu coração sabia que a bondade de Deus estava sendo manifesta naquela circunstância. Como José do Egito, ele sabia que aquele mal se transformaria em bem, segundo a vontade de Deus (Gn. 50.20). Em tudo, o seu coração agradecia a Deus (v. o que diz Paulo em 2 Ts. 5.17,18).

Ø  Só é possível ações de graças nos dias de dificuldade quando conhecemos a bondade de Deus. Quem ora ao Deus bondoso, sabe que no fim da luta algo de bom o espera.

Por fim, ainda podemos aprender uma última lição de Daniel acerca da importância da oração constante: 

III. As nossas orações revelam a confiança na soberania de Deus sobre nossas vidas

1. Como Deus testemunha da sua soberania nos dias da nossa adversidade? Provendo o livramento para que O MUNDO VEJA O SEU PODER. Os sátrapas levaram o testemunho das orações de Daniel ao rei Dario (v. 12,13). Exigiram que o lançasse na cova dos leões. Assim se fez para que o Deus de Daniel fosse revelado aos olhos do rei (v. 26).

Ø  Há poder de Deus na vida de quem durante a provação decide permanecer firme nos caminhos do Senhor. É Deus quem soberanamente aquieta os “leões” a fim de que o seu nome seja exaltado por meio da nossa fidelidade. Precisamos confiar no seu governo.

CONCLUSÃO

Mantenha-se firme em oração a Deus, ela te preparará para as dificuldades inesperadas que a vida te descortina. Agradeça e confie no Deus soberano, pois no fim o seu nome será engradecido em tua vida.

Jesus sob bem o que significa orar em todo tempo. Ele orou no Getsêmani antes da sua provação, e confiou na soberania de Deus nos seus últimos brados: “Deus meu, Deus meu...”.  Contudo, sua provação produziu a nossa salvação, pois o fim dela é sempre o melhor de Deus.

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sábado, 3 de fevereiro de 2018

Esboço expositivo em Lucas 22.31-34 - Confie em Jesus até as últimas consequências


Se nesse instante esta igreja fosse invadida por pessoas contrárias à fé cristã, e elas tentassem te fazer negar a Cristo, VOCÊ ESTARIA PREPARADO para ir até as últimas consequências por causa de Jesus?

Jesus sempre DEIXOU CLARO PARA OS SEUS SEGUIDORES de que eles passariam por grandes dificuldades nessa vida, SERIAM ATÉ MORTOS por causa dele (Mt. 5.11; Jo. 16.33; 2 Tm. 3.12).

No texto que lemos do evangelho de Lucas, Jesus, num diálogo com Pedro, alerta para a provação que este iria passar após a prisão do seu Mestre. No texto fica clara a onisciência de Jesus, ele revelou como Pedro o negaria - Jesus conhece o futuro de todos nós e nada lhe escapa. Assim, devemos CONFIAR NELE. Ilustração: Nós confiamos nas informações DE QUEM CONHECE O CAMINHO. Os que ignoram o caminho podem nos fazer mais perdidos do que antes.

Jesus nos conhece de verdade, por isso

I. Devemos confiar na ajuda dele contra o inimigo de nossas vidas (vv. 31,32)

1. Satanás é O MAIOR INIMIGO de nossas vidas. Ele estava sedento para PROVAR os discípulos de Jesus (v. 31). Jesus diz a Pedro de uma forma íntima (“Simão, Simão”) aquilo que pretendia Satanás sobre a vida dele.

·         O inimigo de nossas vidas não se cansa de buscar uma brecha para nos atribular (1 Pe. 5.8). No trabalho, na Universidade ele levanta pessoas que zombam da nossa fé a fim de nos testar. Quando Deus permite Satanás agir o estrago é sempre grande (v. Jó).

2. Contudo, Satanás não pode desrespeitar a intercessão de Jesus por nós. Jesus se revela como o intercessor de Pedro (v. 32 “Eu, porém, roguei por ti...”). Ele pede ao Pai para que a sacudida na vida de Pedro não fizesse a fé dele “desfalecer” (gr. “ekleípô”, se tornar insuficiente, faltar) (v. 32). Ele não tirou a provação, mas rogou graça para suportar a prova.
·         Jesus nunca deixa que Satanás nos prove além do que podemos suportar (1 Co. 10.13). Quem conserva no coração a fé em Jesus recebe dele o poder para se livrar dos embaraços de Satanás.

Jesus conhece o nosso coração. Sendo assim,

II. Devemos confiar nos planos que Jesus revela para nossas vidas (v. 32b)

1. Deus sabiamente USA O NOSSO ARREPENDIMENTO para o auxílio de outros. Qual foi a finalidade da provação de Pedro? Para que ele negaria Jesus? Para que na sua “conversão” (gr. “retornar”, “dar a volta”) ele pudesse dar força aos fracos (v. 32b). Esse era o plano de Deus para Pedro.

·         Deus tem uma história escrita para cada um de nós. Em alguns momentos ela será dolorosa, mas devemos confiar na bondade do nosso Deus. As nossas provações UMA VEZ SUPERADAS NOS PREPARAM PARA O SOCORRO dos mais fracos.

Então, o que devemos fazer diante dos planos daquele que nos conhece de verdade?

III. Devemos abrir mão de nossas forças e confiar só nele (vv. 33, 34)

1. A confiança em nossas forças nos impede de perceber a ajuda de Cristo. PEDRO ACREDITAVA QUE ESTAVA “PRONTO” para sofrer e até morrer por Jesus (v. 33 “prisão e morte”). Porém SE de fato ele estivesse pronto, a intercessão de Jesus não seria verdadeira. Confiante em suas forças PEDRO DESCREU DO AUXÍLIO DE CRISTO.

·         Quando ABRIMOS MÃO DE NOSSAS FORÇAS É QUE ESTAMOS MAIS FORTES. Nós só estamos prontos para seguir Jesus até as últimas consequenciais quando estamos fracos, QUANTO NÃO TEMOS NADA EM NÓS MESMOS PARA NOS APOIAR. É assim que a favor divino nos chega (v. 1 Co. 12.10).

2. A confiança em nossas forças se dissipa quando a provação chega.  Jesus revela que Pedro o negaria por três vezes quando a prova chegasse (v. 34). Diante da prisão de Jesus a ousadia de Pedro desvaneceria. DEUS ESTAVA TRATANDO PEDRO para que este CONFIASSE DE TODO CORAÇÃO, NÃO EM SI MESMO, MAS EM CRISTO JESUS.

·         As provas que passamos nessa vida provam o quanto confiamos em Cristo ou em nós mesmos. Precisamos abrir mão de toda presunção, como se tivéssemos peito para ser fiéis a Jesus com o apoio de nossas próprias forças.

CONCLUSÃO

Jesus tem diante dos seus olhos as nossas vidas. Ele sabe da nossa fraqueza, do quanto somos incapazes de segui-lo por nossas próprias forças. Portanto, esvazie-se de suas forças e confie nele. Assim nem mesmo as forças da morte e do inferno te farão desistir de Cristo.  

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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

O que João Calvino nos ensina sobre a introdução de uma pregação


Os primeiros minutos de uma pregação são muito importantes para qualquer pregador. Nesse momento ligamos o interesse dos nossos ouvintes àquilo que a Bíblia (Deus) tem a dizer ao seu povo. 

Neste artigo gostaria de apresentar a você o método que João Calvino, grande reformado de Genebra, usava na introdução de suas exposições e refletir sobre a aplicação de seus princípios à pregação dos nossos dias.

Usarei como fonte o livro “A Arte Expositiva de João Calvino” do Steven J. Lawson (1). Nele o seu autor descreve 31 aspectos da pregação expositiva de Calvino. Suas informações nos dão um panorama muito interessante sobre a maneira como o reformador genebrino organizava e expunha a Palavra de Deus.

Primeiramente, Calvino introduzia a exposição indo direto a passagem a ser exposta.

DIRETO AO TEXTO BÍBLICO

Ele entendia que os ouvintes deveriam ter contato com o texto das Escrituras o mais rápido possível. Calvino cria que Deus ministrava a sua igreja por intermédio da Palavra de Deus pregada e não por meio da oratória do pregador. Por isso, o mais importante era que o povo ouvisse e entendesse o texto, em detrimento dos enfeites do discurso. Como percebeu Lawson: “Ele não era um orador eloquente, mas sim um expositor dos ensinamentos bíblicos” (2).

Quando Calvino não ia direto ao texto, ele fazia uma citação da ideia do último sermão pregado. Revisava o sermão anterior para introduzir uma nova mensagem. Essa era um marca das suas exposições. Vejamos um exemplo:

“Ontem, analisamos o que Miquéias diz aqui: que por causa de nossa malícia e rebelião somos privados da salvação e, ao menos que o próprio Deus nos ensine, não resistiremos por muito tempo” (3).

Ir direto ao texto em alguns casos pode ser uma estratégia eficiente, contudo, mais importante do que isso é a maneira como Calvino percebia a autoridade do texto bíblico. Para ele a autoridade de Deus se faz presente na igreja por meio da Palavra, logo ela deveria ser exposta o mais rápido possível.

Calvino não usava esboços em suas pregações.

ELE PREGAVA SEM ESBOÇO

O esboço serve de apoio à mente do pregador. Por meio dele é possível lembrar-se do que foi estudado e manter a unidade e propósito de uma mensagem. Contudo, para Calvino o mais importante era que o sermão estivesse internalizado em seu coração. Dessa forma ele acreditava que a pregação soaria de uma maneira mais simples aos ouvintes comuns, que não eram estudiosos nem profissionais da pregação.

O reformador não menosprezava a preparação para pregação, muito pelo contrário. Ele gastava horas estudando o texto e se apropriando das ideias da passagem a fim de transmitir com clareza e naturalidade aquilo que o texto bíblico ensinava da parte de Deus a sua congregação. Suas palavras deixam isso claro:

“Se eu subisse ao púlpito sem ao menos ter olhado para o livro, e pensasse de forma frívola: ‘Ah, bem, quando eu começar a pregar, Deus me dará o suficiente para dizer’ e, então, viesse aqui sem me preocupar com o texto que leria ou sem pensar no que devo declarar, e se não considerasse com cuidado um maneira de aplicar as Sagradas Escrituras para a edificação do povo, eu seria pretensioso arrogante” (4).

Calvino nos ensina a importância de ter o sermão bem guardado na mente e no coração. Particularmente acredito que quanto menos dependemos de rascunhos e esboços no ato da pregação e mais daquilo que Deus nos mostrou durante o estudo, maior será a facilidade que teremos de chegar ao coração dos nossos ouvintes. A naturalidade com que expomos a Palavra abre as portas do coração daqueles que nos ouvem e esse deve ser o alvo de todo pregador.

O reformador genebrino acreditava que as palavras da Bíblia deveriam ser entendidas dentro do seu contexto e assim introduzia seus sermões contextualizando a passagem que ia expor.

ELE CONTEXTUALIZAVA A PASSAGEM A SER PREGADA

A contextualização leva os ouvintes a perceberem as palavras do texto bíblico pela ótica dos primeiros ouvintes. Essa etapa envolve o estudo da gramática e do pano de fundo histórico e social do texto com o objetivo de que a verdade que Deus deseja comunicar seja descoberta aos ouvintes dos nossos dias. Calvino fez isso com maestria.

Seus estudos exegéticos eram profundos e lhe davam condições de montar um quadro do contexto de cada passagem. Essa sua habilidade era logo percebida na introdução de suas pregações. Seus ouvintes eram levados a pintar em suas mentes o contexto do público original a quem o texto se referia.

Ao pregar a Palavra de Deus não podemos nos esquecer de contextualizá-la de forma adequada. Isso livrará a exposição bíblica do legalismo que muitas passagens parecem nos colocar.

No contexto mais amplo, toda a Bíblia é revelação da história da redenção, logo revelação de Cristo (5). Tendo isso em mente a revelação de Jesus nos ajudará a contextualizar cada texto de forma adequada.

Calvino entendia que antes de expor um texto bíblico o pregador deveria fazer a contextualização. Caso contrário, os ouvintes poderiam ter suas mentes confundidas.

CONCLUSÃO

João Calvino não era o mais eloquente dos pregadores de sua época, contudo seu amor pela glória de Deus fez dele um profundo expositor da Santa Palavra (6). Sua maneira de iniciar seus sermões nos revela uma pregação moldada pelo interesse de ver seus ouvintes em contato com a verdade gloriosa de Deus. Esse não deve ser o interesse só de João Calvino, mas dos pregadores de todas as épocas. Que Deus nos ajude!

Até o próximo post!

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REFERÊNCIAS

(1) LAWSON, Steven J. A Arte Expositiva de João Calvino. São José dos Campos: Editora Fiel, 2017.

(2) Idem, p. 59.

(3) CALVIN, John. Sermons on the Book of Micah. In: FARLEY, Benjamin W. (Ed. e Trad.) Phillips-burg, NJ: P&R Publishing, 2003, p. 18.

(4) CALVIN, John. Em um sermão sobre Deuteronômio 6.13-15, citado por T. H. L. Parker (Calvin’s preaching, Louisville, KY: Westminster/John Knox Presse, 1992), p. 81.

(5) Ver BRYAN, Chapell. Pregação Cristocêntrica. 3. ed. São Paulo: Cultura Cristã: 2016; GREIDANUS, Sidney. Pregando Cristo a partir do Antigo Testamento. São Paulo: Cultura Cristã, 2006; KELLER, Timothy. Pregação: comunicando a fé na era do ceticismo. São Paulo: Vida Nova, 2017.

(6) Ver KELLER, Timothy. Pregação: comunicando a fé na era do ceticismo. São Paulo: Vida Nova, 2017, p. 14.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Esboço temático - Como gozar a verdadeira paz

Colossenses 1.18-20

Você está em paz? Mas, em que consiste a tua paz?

Ao definir a paz apenas como um sentimento de harmonia com o próximo, ou como uma consciência tranquila, muitos permanecem sem conhecer A ESSÊNCIA DA VERDADEIRA PAZ. 

Hoje veremos que as Escrituras nos mostram que Jesus morreu para nos reconciliar com Deus, e por isso PODEMOS VIVER A SUA PAZ EM NOSSOS CORAÇÕES.

A primeira coisa que precisamos saber sobre esse tema é:

I. O que é a paz de Cristo?

1. Cristo é a nossa paz com Deus (Cl. 1.20). Jesus morreu na cruz para que fossemos reconciliados com Deus. Com isso Ele nos deu:
a)      O PERDÃO dos nossos pecados. A ira de Deus foi tirada de nossas vidas. Toda pena dos nossos pecados foi paga na cruz do Calvário.

b)      Por Jesus, Deus nos colocou numa NOVA ALIANÇA firmada pelo sangue de Cristo, e não por nossas obras (cf. Aliança das obras). Dessa forma, não precisamos mais confiar em nossas obras para nos relacionar com Deus, mas naquilo que Jesus fez por nós.

c)      Por Jesus, Deus nos deu PAZ COM ELE, com o NOSSO SEMELHANTE e com a NOSSA ALMA (Ef. 2.14).

·         A essência da verdadeira paz é a nossa comunhão com Deus estabelecida por Cristo. Isso deve ser o fundamento de toda harmonia que almejamos nessa vida. A paz em nosso lar, no trabalho, com os nossos irmãos deve ser fundamentada na paz que temos com Deus, através do sangue de Jesus.

Agora que sabemos o que é a paz de Cristo, devemos responder à outra questão:

II. Como podemos experimentar a paz de Cristo?

1. Podemos experimentar a paz de Cristo PELA FÉ na obra de Jesus (Is. 53.5 “... o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”; Hb. 11.1). A paz de Deus é para aqueles que confiam na obra que Jesus realizou. Por meio dela fomos justificados diante da acusação da lei divina (Rm. 5.1).
 
2. Podemos experimentar a paz de Cristo nos APROPRIANDO DAS PROMESSAS de Deus. Vejamos algumas dessas promessas:

a)      Deus promete PRESENTEAR O SEU POVO com sua paz (Sl. 29.11).

b)      Deus promete FIRMAR NA PAZ AQUELES QUE CONFIAM NELE (Is. 26.3).

c)      Deus promete a sua paz àqueles QUE PERMANECEM NELE DURANTE AS LUTAS CONTRA O MUNDO (Jo. 16.33).  

·         Experimente a paz de Deus se apropriando, pela fé, das promessas que Ele deu através do seu Filho.
o   Precisamos de paz quando nossas escolhas são custosas;
o   Precisamos descansar em Cristo quando o pecado nos ferir;
o   Precisamos de paz quando Satanás vem nos acusar. 

Podemos experimentar a paz de Deus em nossos corações, contudo precisamos responder uma ultima questão:

III. Quais obstáculos podem nos impedir de viver a paz de Cristo? A incredulidade e a carnalidade.

1. A INCREDULIDADE é a falta de confiança na realidade espiritual de Deus e de suas bênçãos através de Cristo. Ilustração – Israel não confiou na realidade da promessa de uma nova terra (Canaã) e por isso muitos não puderam entrar na terra prometida (v. Nm. 14.30).

·         Precisamos ter fé não obra espiritual que Jesus fez em nosso favor. Não se deixe guiar pela vista, pois a fé é a certeza de coisas que não vemos (Hb. 11.1).

2. Outro obstáculo é a CARNALIDADE. Carnalidade é filha da incredulidade, é o mesmo que viver confiante apenas naquilo que é material e visível. Ilustração: O carnal usa os seus bens, recursos e inteligência na expectativa de garantir se futuro.

·         A paz de Deus começa no espírito de cada um de nós, é de dentro para fora (2 Co. 5.7). É o Espírito Santo quem produz. Ele nos dá a certeza que Deus nos ama através do seu Filho, Jesus.

CONCLUSÃO

Cristo é a nossa paz, através do seu sangue Deus nos faz seus filhos e derrama sobre nós o seu cuidado. Por isso, nossa paz não vem do que fazemos e temos, mas naquilo que DEUS FEZ e NOS DEU EM JESUS. Assim podemos gozar a paz que vai além da compreensão dos homens, a paz de Deus.

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